
Bayard Gontijo. Foto: Baguete.
A Oi tem ado por mudanças internas desde a chegada de Bayard Gontijo à presidência, no início de outubro. Na última segunda-feira, 10, um comunicado interno informou a demissão de 150 executivos, entre diretores, gerentes e consultores.
Agora, restam na operadora cerca de mil executivos.
Segundo a Exame, o informe, enviado aos funcionários no final do expediente, dizia que a companhia teria uma nova configuração da equipe executiva em função da mudança na estrutura organizacional, com "aproveitamento de sinergias, simplificação da governança e ênfase nos processos de gestão".
O objetivo do novo presidente é garantir agilidade nos processos de decisão e, assim, deixar a companhia mais competitiva para enfrentar o cenário de forte competição do setor.
Gontijo já havia promovido outras ações relacionadas à redução da equipe. Em outubro, ele iniciou a gestão com uma diminuição no número de diretorias, que ou de 16 para 12.
Com o enxugamento, dois diretores foram demitidos da companhia, enquanto outros dois foram remanejados para diferentes cargos. Rui Gonçalves Pereira, diretor de pequenas e médias empresas e Eduardo Aspesi, diretor do segmento de varejo, deixaram a organização.
Segundo destacou Gontijo, o plano é unificar áreas comerciais da empresa, seguindo o exemplo da junção dos setores empresarial e corporativo, que se tornaram a "unidade de negócios".
Bayard está há 13 anos na Oi e tem conhecimento sobre a operação. Com histórico em áreas financeiras, iniciou sua carreira na empresa como gerente de tesouraria. Desde junho de 2013, é diretor financeiro, cargo que acumula com a presidência interina.