
A Oi espera reduzir custos de implantação de redes de fibra entre 30% e 50%. Foto: Divulgação.
A Oi planeja utilizar a capilaridade de sua rede de transporte e abrir portas mais rapidamente para FTTH (Fiber-to-the-Home) com o intuito de recuperar clientes na banda larga fixa e combater o avanço dos provedores regionais.
De acordo com o Tele.Síntese, a operadora espera reduzir custos de implantação de redes de fibra entre 30% e 50% na comparação com projetos tradicionais, em que uma rede de fibra é implantada com a troca do elementos de redes de cobre por sistemas ópticos.
A Oi afirma que sua rede de fibra óptica de transporte tem 350 mil km espalhados por 2 mil cidades, somando-se backbone e aneis metropolitanos.
Com isso, a empresa acredita que será possível abrir portas para ampliar rapidamente a quantidade de bairros atendidos com ofertas de ultra banda larga e fazer homes ed onde as redes atravessam.
A previsão da companhia é chegar a 6 milhões de homes ed com FTTH no primeiro semestre de 2020.
Em 2018, a companhia chegará a 1 milhão de homes ed, além de outro milhão de casas em regiões prontas para iniciar a instalação da última milha em fibra.
Para elaborar a estratégia, a Oi realizou um teste na cidade de Cabo Frio, no Rio de Janeiro. Na cidade, a empresa abriu portas para atender 15 mil residências no começo do ano. Em oito semanas, a empresa atingiu market share de banda larga de 18,3% na cidade. Até então, havia apenas um ISP local explorando FTTH, com 7% do market share.
A empresa ou a vender planos de o com velocidades de 50, 100 e 200 Mbps no local, segundo o Tele.Síntese.
A base de banda larga fixa da Oi encolheu cerca de 3,6% no período de um ano, conforme os dados da Anatel referentes a junho de 2018. Ao mesmo tempo, as do conjunto de ISPs aumentou 49%. A Oi registrou 6,2 milhões de clientes no mês no segmento, enquanto os ISPs atingiram 5,44 milhões.