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A Oi teve uma queda de 82,8% no lucro no segundo trimestre, após a reestruturação que simplificou a estrutura societária – com valor consolidado de R$ 64,1 milhões –, frente ao mesmo período do ano ado.
No relatório de istração que acompanha o balanço, a empresa afirma que a comparação anual do lucro é afetada pela reorganização societária que aconteceu em 27 de fevereiro deste ano.
A receita líquida da companhia somou no segundo trimestre R$ 6,909 bilhões, apresentando queda de 2,4% sobre o mesmo período do ano ado, de R$ 7,077 bilhões.
Os valores são em números pró-forma, o que considera os resultados relativos à antiga Tele Norte Leste Participações (TNL), como se a incorporação à Oi tivesse ocorrido em 1 de janeiro deste ano, aponta a Veja.com.
A geração de caixa, medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês), atingiu R$ 2,141 bilhões, o que em números pró-forma representou queda de 13,5% sobre o Ebitda de 2,476 bilhões do mesmo período do ano ado.
A margem Ebitda encerrou o segundo trimestre deste ano em 31%, significando queda de 4 pontos porcentuais sobre o mesmo período do ano ado.
A dívida líquida da Oi somou R$ 23,535 bilhões no segundo trimestre, o que representou aumento de 45,2% sobre o mesmo período do ano ado.
Os investimentos da empresa no segundo trimestre somaram R$ 1,360 bilhão, alta de 30,5% sobre o mesmo intervalo do ano ado. No semestre, atingem R$ 2,451 bilhões, aumento de 31%.
A operadora é uma das punidas pela Anatel com restrição de vendas.
No caso da Oi, a proibição vale para Rio Grande do Sul, Amazonas, Amapá, Mato Grosso do Sul e Roraima.