
O ex-governador Olívio Dutra mudou sua estratégia no Twitter nesta quarta-feira, 27. Até então, o político seguia 1.953 pessoas e era seguido por 1.206 perfis.
Agora, Dutra diminuiu para cinco o número de usuários que segue, prática vista como negativa por alguns seguidores.
Procurado pela redação, o Diretório Municipal do PT afirma que o perfil não é atualizado pelo ex-governador, assessor ou agência ligada ao político.
"Internet e mídias sociais são relacionamento. E relacionamento implica em falar, mas principalmente em saber ouvir. Quem cria um perfil em uma rede social só para ter 'amigos' ou 'seguidores', mas não se conecta a ninguém, talvez não esteja preparado para esse lugar”, declara Daniel Bittencourt, coordenador do curso de Comunicação Digital da Unisinos.
Segundo o especialista, as mídias sociais são ambientes de trocas nos quais não basta apenas falar, mas também ouvir. “E essa regra vale não apenas para políticos, mas principalmente para as marcas que desejam se relacionar com os clientes dentro de ambientes digitais”, completa Bittencourt.
Criado em dezembro do ano ado, o perfil de Olívio Dutra publicou onze tweets desde então. Deste total, dez são retweets.
No entanto, a prática conhecida como follow back também não é adotada por outros representantes do partido cujos perfis são verificados. Dilma Rouseff, Maria do Rosário e Tarso Genro, por exemplo, também seguem apenas perfis ligados ao PT.
Entre os políticos que adotam a prática de seguir quem os segue estão o deputado federal do PT-SP, Paulo Teixeira, o candidato à presidência pelo PSDB José Serra e o senador Paulo Paim.