NORDESTE

Orbitall: RH diferente em Campina Grande 5m5t5a

Coisas são mais fáceis para empresas no Nordeste, ao que parece. 1p4648

25 de março de 2014 - 10:14
Monumento no centro de Campina Grande. Foto: flickr.com/photos/kyllercg/

Monumento no centro de Campina Grande. Foto: flickr.com/photos/kyllercg/

A Orbitall, empresa de processamento de cartões do grupo Stefanini, está apostando em um modelo de proximidade com as universidades locais para contratar funcionários no seu novo centro em Campina Grande, a segunda maior cidade da Paraíba.

A companhia fechou acordos com a Unesc, Mauricio de Nassau, Facis e Anglo Americano, instituições de ensino superior instaladas no município, onde os alunos contratados pela empresa ganham descontos de 15% a 30% em suas mensalidades.

Ao todo, 80 dos 180 funcionários do site foram contratados através desse mecanismo. A Orbitall não esclarece se ela mesma cobre esses custos junto às universidades, que participam do processo seletivo indicando candidatos.

“O objetivo é termos uma seleção de duas vias, e que o candidato possa também escolher se quer participar de uma empresa com as características da Orbitall. Além disso, queremos garantir que os futuros funcionários tenham um perfeito alinhamento com o modelo de negócio”, afirma Claudio Chiarle, diretor de Operações da Orbitall.

Outra inovação do novo modelo é que todos os cargos da empresa possuem adicional de produtividade pago mensalmente, sendo este alinhado as diretrizes estratégicas da Orbitall e de seus clientes. 

Não existem metas preestabelecidas, os funcionários são comparados aos seus pares, e os adicionais são pagos com base na média de desempenho da operação. Segundo a Orbitall, os índices de turn over na operação giram em torno de 2% e a empresa chega a receber 50 currículos por vaga.

Além das metas flexíveis, a empresa também adota o mesmo approach em relação a benefícios, no qual cada funcionários tem uma verba pré definida que ele pode alocar em uma grade de benefícios criando um pacote personalizando e adequado as necessidades individuais de cada colaborador. 

Em nota, a Orbitall frisa que o modelo só foi possível pelo apoio do sindicato local da categoria e que desde a implantação, setembro de 2013, não houve nenhuma ação trabalhista. Vale lembrar que as ações trabalhistas podem ser implantadas até dois anos depois dos fatos.

Embora a operação paraibana seja pequena em relação à Orbitall como um todo – a empresa tem 1,5 mil funcionários – as práticas de RH implementadas em Campina Grande oferecem um resumo do porque empresas intensivas em mão de obra no setor de tecnologias estão migrando para o Nordeste.

A região representa 12,5% do faturamento do setor de call center no Brasil, que totalizou R$ 12 bilhões no ano ado, segundo Sindicato Paulista das Empresas de Telemarketing, Marketing Direto e Conexos (Sintelmark).

São Paulo ainda representa 60%. A Região Sul como um todo fica em 19,5%.

De acordo com a entidade, cidades do Nordeste têm oferecido incentivos fiscais e benefícios para atrair o setor.

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