A queda das ações da Palm em 15% nesta segunda-feira, 19, parecem confirmar os rumores no mercado financeiro de que a fabricante de smartphones e computadores de mão está próxima da falência. As ações fecharam o pregão na bolsa eletrônica Nasdaq cotadas a US$ 4,82.
Para o analista da consultoria financeira UBS, Maynard Um, os fatos indicam que a procura de um comprador parece ser a única alternativa crível, e extremamente necessária, para que a Palm fuja da falência.
Os papéis chegaram a cair 11,6% na primeira sessão após o vice-presidente de Software e Serviços da empresa, Michael Abbott, anunciar seu pedido de demissão na sexta-feira, 16. O ex-gerente da Microsoft, contratado pela Palm em 2008 para chefiar a criação de seu software Palm webOS, deve deixar a companhia no final da semana.
"Estamos preocupados com a partida de Abbott, uma vez que ele era o principal responsável pelo Palm webOS, um dos poucos ativos remanescentes da empresa", disse o analista da CL King & Associates, Lawrence Harris.
Segundo informações do The Wall Street Journal, depois que Abbot anunciou sua demissão, a companhia declarou que daria bônus em dinheiro e ações referentes aos últimos dois anos para os executivos que não seguissem o exemplo e continuassem na empresa.
Ao mesmo tempo, ainda segundo o jornal americano, seis unidades da RadioShack, uma das maiores redes de lojas de eletrônicos dos Estados Unidos, anunciaram que não venderão mais os smartphones da Palm, enquanto outras unidades consultadas pela reportagem disseram que não renovariam o estoque de produtos da companhia.
Uma fonte ligada à Sprint Nextel, operadora de rede sem fio que usa produtos Palm vendidos na RadioShack, confirmou que algumas redes de varejo, e "muitas unidades da loja", pretendem descontinuar a venda de "certas linhas" da fabricante, mas não quis dar mais detalhes sobre o assunto.
Juliana Franzon 3z1d5a
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