VAREJO

Paquetá já roda Oracle 21a10

11 de dezembro de 2014 - 15:50
Paquetá Esportes é uma das marcas da Paquetá. Foto: Jackeline Moraes / PlayPress

Paquetá Esportes é uma das marcas da Paquetá. Foto: Jackeline Moraes / PlayPress

A Paquetá já fez a primeira entrega do seu projeto de implementação de soluções Oracle na sua divisão de varejo multimarca, dona das marcas Paquetá, Paquetá Esportes, Gaston e Esposende.

A implementação está sendo conduzida com consultoria da Logic, multinacional americana especializada nas soluções Oracle para o varejo com clientes como Marisa e C&A no Brasil. 

O valor do investimento total, revelado com exclusividade pelo Baguete em março, será de R$ 6 milhões.

Em setembro, começou a operar o software da suíte Oracle Retail responsável pelo planejamento comercial (MFP, na sigla em inglês), substituindo a solução da Linx implantada há quatro anos.

“Entregamos essa primeira implantação no prazo, dentro do orçamento e com zero customização”, comemora Jorge Nitschke, contratado em agosto de 2011 para assumir a TI da Paquetá por meio da consultoria ProcessusTI.

De acordo com Nitschke, a opção foi por começar pelo MFP porque, como a empresa já usava uma ferramenta, os conceitos de negócio já estavam implementados.

O principal ganho até agora para a Paquetá é a possibilidade de dividir o seu planejamento em inverno/verão, o que faz mais sentido no ramo da companhia do que a organização seguindo o calendário fiscal.

No momento, está em curso a implementação do sistema de gestão de descontos (COE, na sigla em inglês).

A estratégia será colocar o software em operação na Gaston em alguns dos chamados clusters de lojas, agrupamentos que reúnem unidades com perfil de público semelhante. Depois, progressivamente, a novidade será ampliada para todas as lojas.

Depois, já em julho do ano que vem, começará a implementação do software de sortimento (AP, na sigla em inglês).

O projeto prevê que os softwares rodem sobre soluções legadas de desenvolvimento interno da Paquetá. A visão de longo prazo, no entanto, é apostar cada vez mais nas tecnologias da Oracle.

“Esse é um projeto com foco em negócios, não TI. Nossa ideia é começar nas áreas que podem trazer mais ganho e ir avançando aos poucos, com o retorno de uma implantação pavimentando o caminho para a próxima”, explica Nitschke, um executivo experiente que durante 20 anos foi CIO da Petroleo Ipiranga.

Assim, para o segundo semestre de 2015, o escopo inicial do projeto com a Oracle deve ser ampliado com adoção do software de gerência de armazéns (WMS, na sigla em inglês) nos centros de distribuição da Paquetá em Recife e Canoas, no Rio Grande do Sul.

De acordo com Nitschke, provavelmente em 2016 a empresa comece a expansão das soluções da Oracle na unidade de marcas próprias, responsável por linhas de produto como Dumond, Capodarte e Ortopé, entre outras. 

Depois disso, em 2017, entrariam na mira os sistemas de gestão legados.

As mudanças acontece em paralelo com um ousado plano de investimentos das empresa no seu negócio.

Em janeiro, a Paquetá anunciou um plano de investimentos de R$ 440 milhões até 2020 para dobrar seu faturamento, atingindo R$ 5 bilhões. 

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