
Em 2011, o mercado brasileiro representou 52% dos negócios da Iomega na América Latina.
A região é das mais significativas para a companhia, que é focada em soluções de armazenamento e segurança de redes para o mercado SMB e doméstico: conforme dados da IDC, a América Latina é a segunda no ranking mundial de regiões que possuem pequenos negócios.
A Iomega foi comprada há quatro anos pela EMC, mas atua como empresa independente.
Conforme Jay Krone, diretor de Produtos para Consumo e Small Business da EMC, por conta das boas perspectivas os investimentos na AL devem seguir aquecidos, por parte da companhia.
O diretor até esteve no país, semana ada, para estreitar contato com os parceiros locais, informa o ComputerWorld.
“A união com a EMC nos abriu várias frentes”, comenta Krone. “Muitos dos clientes que antes não podiam, ou não tinham tamanho para contar com tecnologias de grande escala, hoje são capazes de adotar as plataformas a preços competitivos”, completa.
O gerente-geral da Iomega no Brasil, Guilherme Aldighieri, detalha os tais valores competitivos: segundo ele, as soluções da companhia saem a partir de US$ 300, podendo chegar a US$ 10 mil.
No Brasil, a aposta é a virtualização e a cloud computing, com foco em verticais como varejo, governo e saúde.
Conforme Aldighieri, o Brasil ainda engatinha na virtualização, mas o mercado local tende a crescer, especialmente nas grandes cidades.
Outras tendências que a Iomega projeta para este ano, em todos os mercados onde atua, são o armazenamento de dados em rede (NAS), soluções de vídeo vigilância e nuvem.
Somente no mercado de NAS + Internet Small Computer Systems Interface (iSCSI), as oportunidades giram em torno de US$ 800 milhões em todo o mundo, conforme Krone.
No Brasil, a vídeo-vigilância tende a movimentar boas cifras em função da preparação pra a Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016, opina o executivo.
Alguns cases, como o do Estádio Metropolitano Roberto Santos, de Salvador, que acaba de adotar 115 câmeras IP para monitoramento do ambiente e equipamentos Iomega para dar base à estrutura, embasam a aposta do diretor.
“Estamos em fase de negociações com dois parceiros locais para desenvolver e prover o serviço no Brasil e a expectativa é que ele esteja disponível até o final do primeiro semestre”, afirma Aldighieri, referindo-se aos sistemas para vídeo-vigilância.