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MPS.BR é um modelo de qualidade de software. Foto: Shutterstock
A PC Sistemas, companhia goiana especializada em soluções para a gestão da cadeia de abastecimento, acaba de ser certificada MPS.BR nível F.
O processo teve consultoria da SWQuality.
“A certificação é uma ótima maneira de obter uma padronização assertiva. Isso garante que nossa equipe de desenvolvimento tenha métricas bem definidas e auxilia nos pontos que precisam ser ajustados”, avalia o gerente de Escritório de Projetos da PC Sistemas, Massayoki Araki.
Existem hoje no país 581 empresas avaliadas em algum nível do MPS.BR, um requisito de cada vez mais licitações para compras de fábricas de software.
A primeira recomendação do Tribunal de Contas da União nesse sentido data de 2007. Empresas focadas em produto, como a PC Sistemas, são candidatos menos habituais à certificação.
No entanto, a grande maioria fica nos níveis mais iniciais como o G (58%) e o F (29%). As empresas com nível C totalizam apenas 7%¨e 1% detém o nível A, o máximo.
Lançado pela Softex em 2003, o modelo MPS.BR é espelhado nos níveis do CMMI, um padrão internacional de qualidade de software criado pela universidade americana de Carnegie Mellon.
Nos últimos anos o MPS.BR, que tem mais níveis intermediários de implementação e muitas vezes custos de consultoria subsidiados pelo governo, tem ganho mais visibilidade, enquanto o CMMI fica mais a empresas multinacionais ou focadas em exportações.
Em 2014, por exemplo, foram feitas no Brasil apenas 33 avaliações ou reavaliações de CMMI, contra 40 em 2013 e 22 em 2012.
A PC tem uma presença significativa no mercado de ERPs para o segmento atacadista distribuidor, contando com cerca de 42% dos atacadistas do país em sua carteira de clientes, conforme dados da ABAD/Nielsen em 2014.
A Totvs adquiriu a PC Sistemas no começo de 2013 por R$ 80 milhões, mais R$ 15 milhões relacionados ao cumprimento de metas.