Pesquisa: crise não assusta executivos de TI 23545z

Cerca de metade dos executivos de empresas internacionais de tecnologia esperam aumentar suas receitas em 2009, de acordo com a última pesquisa conduzida pela Eurocom Worldwide, rede internacional de agências de comunicação especializadas em TI, representada no Brasil pela Informare Comunicações.
22 de abril de 2009 - 11:33
Cerca de metade dos executivos de empresas internacionais de tecnologia esperam aumentar suas receitas em 2009, de acordo com a última pesquisa conduzida pela Eurocom Worldwide, rede internacional de agências de comunicação especializadas em TI, representada no Brasil pela Informare Comunicações.

Dos 335 executivos pesquisados, 31% esperam faturar o mesmo valor neste ano em relação ao ano ado, enquanto 22% fazem previsões de declínio no valor. O estudo, que incluiu o Brasil, foi feito entre janeiro e fevereiro deste ano.

Dos entrevistados, 34% dos executivos enxergam a atual recessão como mais séria e 13% deles a veem como tendo o mesmo impacto do colapso da bolha da Internet.

“A tecnologia obviamente não está imune ao que está acontecendo com a economia global, mas ela desempenha um papel fundamental a ajudar as empresas a cortar custos e aumentar a produtividade”, afirma Mads Christensen, diretor da rede Eurocom Worldwide.

Mercado de trabalho
Dos pesquisados, 45% afirmou ser mais fácil recrutar pessoal especializado em IT agora em relação a 12 meses atrás. No entanto, 44% dizem encontrar a mesma situação do ano ado enquanto 11% dizem ser mais difícil.

O mais difícil, segundo os pesquisados, é encontrar bons engenheiros de software (57%), seguido dos executivos de vendas internacionais (39.5%) e profissional de vendas local (33%).

Na parte relacionada aos empregos, 25% dos executivos de tecnologia esperam reduzir o número de funcionários comparado aos 6% do ano ado. No entanto, 28% esperam aumentar a contratação, enquanto no ano ado eram 68%. Quase a metade (46%) não espera mudanças no número de funcionários para este ano.

Estratégia
As empresas de tecnologia se prepararam para uma queda na demanda global diversificando através de novos produtos e serviços segundo 68% dos participantes. Cerca de metade deles (51%) está revendo ou desenvolvendo novas formas de comunicação sobre seus serviços e produtos. Além disso, 32% prospecta novos mercados geográficos.