
Petroleiro em plataforma da Petrobras. Foto: Agência Petrobras.
A Petrobras vai adotar o software da ServiceNow para fazer o atendimento dos usuários de TI da empresa, em um projeto com implementação da gigante indiana Wipro.
O escopo do projeto está relacionado à manutenção de ativos de TI, atualizações de sistemas e digitalização de processos, o que é o ponto forte da ServiceNow, uma multinacional americana que nasceu atendendo esse nicho e foi diversificando a operação com o tempo.
“Queremos garantir que o volume de informações gerado pelas operações da companhia seja processado de forma ainda mais inteligente e segura, contribuindo para a tomada de decisões de forma ágil e assertiva”, afirma o gerente executivo de TIC da Petrobras, Marcelo Carreras.
Carreras é um executivo experiente no setor de energia, tendo ado por cargos de CIO na FL, Light e Rio Grande Energia. Ele assumiu a TI da Petrobras em 2019.
Nos últimos anos, a Petrobras tem tomado grandes iniciativas na sua área de TI.
Em 2020, a companhia fechou um novo contrato com a SAP, prevendo o upgrade para o S/4 Hana, a última versão do software de gestão da multinacional rodando na nuvem, além da adoção de um pacote de novos produtos.
A lista das novidades inclui os sistemas de e-procurement Ariba, a solução de gestão de viagens corporativas Concur, o módulo de planejamento de vendas SAP IBP e a solução de análise de dados Analytics Cloud.
No mesmo ano, a mpresa fez um grande avanço no uso de tecnologias da Microsoft, incluindo a nuvem Azure, Office 365 e inteligência artificial.
A Petrobras é um nome de peso em qualquer carteira de clientes, inclusive a da Wipro.
O contrato entra na conta de Douglas Silva, novo gerente geral da empresa no país, vindo da AWS no começo do ano.
Silva era líder de Enterprise Business da AWS no Brasil. Antes, já havia ado por um um cargo de VP para serviços financeiros na SAP e um de diretor para bancos e seguros na Capgemini.
No ano ado, a Wipro comprou a Ivia, uma companhia de desenvolvimento de software com 750 funcionários e forte presença no Nordeste no país.
A gigante indiana começou a ter uma presença maior no mercado brasileiro a partir de 2010, com a abertura de um centro global de operações em Curitiba, para o qual contratou 350 colaboradores e investiu US$ 2 milhões.