
Companhia ficou preocupada com a suspeita de espionagem. Foto: flickr.com/photos/agecombahia.
A presidente da Petrobras, Maria das Graças Silva Foster, informou, em audiência pública no Senado Federal, que a companhia investirá R$ 4 bilhões em 2013 e R$ 21,2 bilhões no período de 2013 a 2017 em Tecnologia da Informação e Telecomunicações.
Para ela, esta aplicação expressa a importância para a Companhia da proteção das informações estratégicas vem no rastro das denúncias de espionagem de dados por conta da Agência de Segurança dos Estados Unidos (NSA).
Inclusive a presidente Dilma Rouseff defendeu medidas radicais - e para alguns impossíveis - para a história toda, afirmando em junho que empresas como Google, Yahoo e Facebook deveriam ter data center no Brasil.
Graça destacou que não há evidência de que a empresa foi espionada pelos norte-americanos, mas compartilhou preocupação a respeito do assunto.
"Vimos nosso nome ali, o que nos causou, no mínimo, grande desconforto, porque não sabemos se vazou e o que vazou”, afirmou a executiva.
No entanto, mostrou confiança na segurança dos dados estratégicos porque estes não transitam pela internet.
"No Centro de Processamento de Dados está o conhecimento de nossa companhia. As informações críticas estão armazenadas em sistema fechado, com criptografia. O o ao centro é controlado com biometria, pesagem e monitoramento com câmeras", afirmou.
A executiva revelou que há um controle e que os investimentos são constantes, acompanhando a evolução tecnológica, pois são comuns ataques cibernéticos.
"Entre nove de agosto e nove de setembro recebemos 195,9 milhões de e-mails. Destes, 16,5 milhões chegaram aos destinatários", explicou.