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Divulgada nesta segunda-feira, 17, pelo Banco Central, a pesquisa realizada pela Focus aponta que a previsão das instituições financeiras para o PIB em 2010 ou de 6,26% para um avanço de 6,3%, sendo mantida em 4,5% para 2011.
De acordo com o levantamento, a previsão para a inflação a ser apurada pelo IPCA - Índice de Preços ao Consumidor Amplo em 2010 subiu de 5,50% para 5,54%, distanciando-se da meta do governo que é de 4,50%. Para 2011, a estimativa ficou inalterada em 4,80%.
Já a estimativa para a taxa básica de juros (Selic) para o fim de 2010 manteve-se em 11,75% ao ano, com projeção no fim de 2011 para 11,50% ao ano. Atualmente, a taxa básica está em 9,50% ao ano, segundo informações da Agência Estado.
Em relação ao dólar, o nível da moeda norte-americana no fim de 2010 ficou em R$ 1,80. Para o fim de 2011, a expectativa segue em R$ 1,85, com previsão de câmbio médio no decorrer de 2010 para R$ 1,80.
Enquanto isso, a previsão para o déficit em conta corrente neste ano recuou de US$ 49,90 bilhões para US$ 49,25 bilhões. Para 2011, a previsão de déficit em conta corrente do balanço de pagamentos permaneceu em US$ 58,85 bilhões.
A previsão de superávit comercial em 2010 subiu de US$ 13 bilhões para US$ 13,75 bilhões. A estimativa em 2011 para o saldo da balança comercial ou de US$ 5 bilhões para US$ 5,30 bilhões. Os analistas ainda mantiveram a estimativa de ingresso de IED - Investimento Estrangeiro Direto em 2010 em US$ 38 bilhões, com estimativa de US$ 40 bilhões para 2011.
Produção industrial: alta de 5% para 2011
A CNI - Confederação Nacional da Indústria também elevou sua projeção de crescimento da economia brasileira em 2010. O Informe Conjuntural, divulgado nesta segunda-feira, 17, pela entidade, revela que o PIB do país deverá crescer 6% neste ano. Em dezembro, a previsão da CNI era de uma expansão de 5,5%.
De acordo com o documento, o ritmo de crescimento brasileiro será superior aos 4,2% previstos para a economia mundial. Para a CNI, a indústria será neste ano o setor que mais contribuirá para o desempenho da economia: a projeção da entidade para o PIB industrial foi elevada de 7% em dezembro para 8% no informe divulgado.
Quanto ao consumo das famílias, a CNI acredita que será o fator que mais contribuirá para a expansão do PIB em 2010, devendo crescer 6,2% neste ano ante 5,6% da projeção realizada em dezembro.
A previsão da indústria é que os investimentos, que tiveram uma queda de 9,9% em 2009, irão aumentar 18% em 2010, sendo que a previsão anterior, de dezembro de 2009, apontava para um crescimento dos investimentos de 14%.
Para a taxa de desemprego, a previsão da entidade é de que a variação média anual atinja 7,2% da PEA - População Economicamente Ativa, ante 7,6% da previsão anterior.