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A pirataria aproveita o mar de Santa Catarina para se espalhar: na terça-feira, 27, a Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC) de Florianópolis cumpriu 50 mandados de busca e apreensão em empresas do Vale do Itajaí e Norte do estado.
Na vistoria, foram encontrados softwares piratas em uso ou à venda em 47 locais. Em muitos deles, o programa pirateado era o Digiflash, da conterrânea Audaces.
A operação vistoriou empresas de Gaspar, Blumenau, Pomerode, Brusque, Guabiruba, Camboriú, Itajaí e Jaraguá do Sul. Segundo o diretor Comercial da Audaces, João Francisco dos Santos, ainda é impossível calcular o prejuízo, já que a companhia não sabe quantas cópias piratas de sua solução, voltada à automação da indústria têxtil, estavam em poder de cada um dos autuados.
Em uma conta rápida, porém, pode-se ter uma ideia: cada licença do software sai por R$ 15 mil. Se as 47 empresas vistoriadas possuíssem ao menos uma cópia cada, a desenvolvedora catarinense teria perdido R$ 750 mil.
“O prejuízo maior, no entanto, nem será nosso, mas dos usuários”, destaca Santos. “Isto porque, ao instalar um software falsificado, a empresa pode estar abrindo o à suas máquinas para pessoas mal intencionadas, que podem espionar suas operações, roubar seus dados, entre outras coisas”, complementa.
E não é só: geralmente, conforme o diretor Comercial, os clientes da Audaces adquirem não apenas o software – que não é o único do portfólio da companhia -, mas também soluções de hardware, como um plotter para riscagem de confecções e uma máquina para corte. Ou seja, a solução, sozinha, pode não oferecer todos os benefícios que um programa contratado junto ao fornecedor legal garantiria, inclusive em termos de serviços, atualizações e e.
Segundo o DEIC, a ferramenta teria sido adulterada por programadores de computador da Colômbia que conseguiram desbloquear a licença original, permitindo o uso e a revenda ilegal. Depois disso, piratas brasileiros entraram na roda e também aram a distribuir o software ilegalmente, vendendo cópias a R$ 200.
O crime é investigado desde o ano ado pela polícia catarinense. Na ação de busca e apreensão, realizada por cerca de 100 policiais, Brusque se revelou como a cidade com maior incidência de pirataria.
Crime anti-desenvolvimento
Segundo a advogada da Audaces, Fabíola Brescovici, a companhia apóia não só o trabalho da polícia, como também o da ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software), que desenvolve uma série de iniciativas de combate à pirataria. Tudo porque, segundo ela, a venda e uso ilegal de software é mais do que um prejuízo para o usuário e para o vendedor.
“Pirataria é crime e caminha na contramão do desenvolvimento econômico, aniquilando postos de trabalho diretos e indiretos, além de vir acompanhada de sonegação de tributos, contrabando, descaminho, lavagem de dinheiro, corrupção. Estimula a criminalidade, afeta a segurança pública, o caos, e lança por terra o estado democrático de direito tão arduamente conquistado”, enfatizou ela em entrevista ao portal A Notícia.
Não façam isso...
Santos afirma que a própria Audaces faz questão de ressaltar todos estes perigos relativos à pirataria para seus clientes. “Agimos no sentido de preveni-los, uma vez que os piratas estão por aí e qualquer um pode ser assediado por eles”, ressalta o executivo.
Além disso, a empresa procura facilitar a aquisição das soluções oficiais, com a oferta de linhas de financiamento diversas, por exemplo.
Aguarde e confie
Sediada em Florianópolis, a Audaces Automação vende suas soluções para todo o Brasil, onde hoje possui uma carteira de quatro mil clientes, além de outros 24 países.
A companhia ainda não fechou o Planejamento Estratégico de 2009, mas, apesar da pirataria e da crise mundial, anuncia uma projeção de crescimento que segundo Santos é, no mínimo, ousada: 30%.
Na vistoria, foram encontrados softwares piratas em uso ou à venda em 47 locais. Em muitos deles, o programa pirateado era o Digiflash, da conterrânea Audaces.
A operação vistoriou empresas de Gaspar, Blumenau, Pomerode, Brusque, Guabiruba, Camboriú, Itajaí e Jaraguá do Sul. Segundo o diretor Comercial da Audaces, João Francisco dos Santos, ainda é impossível calcular o prejuízo, já que a companhia não sabe quantas cópias piratas de sua solução, voltada à automação da indústria têxtil, estavam em poder de cada um dos autuados.
Em uma conta rápida, porém, pode-se ter uma ideia: cada licença do software sai por R$ 15 mil. Se as 47 empresas vistoriadas possuíssem ao menos uma cópia cada, a desenvolvedora catarinense teria perdido R$ 750 mil.
“O prejuízo maior, no entanto, nem será nosso, mas dos usuários”, destaca Santos. “Isto porque, ao instalar um software falsificado, a empresa pode estar abrindo o à suas máquinas para pessoas mal intencionadas, que podem espionar suas operações, roubar seus dados, entre outras coisas”, complementa.
E não é só: geralmente, conforme o diretor Comercial, os clientes da Audaces adquirem não apenas o software – que não é o único do portfólio da companhia -, mas também soluções de hardware, como um plotter para riscagem de confecções e uma máquina para corte. Ou seja, a solução, sozinha, pode não oferecer todos os benefícios que um programa contratado junto ao fornecedor legal garantiria, inclusive em termos de serviços, atualizações e e.
Segundo o DEIC, a ferramenta teria sido adulterada por programadores de computador da Colômbia que conseguiram desbloquear a licença original, permitindo o uso e a revenda ilegal. Depois disso, piratas brasileiros entraram na roda e também aram a distribuir o software ilegalmente, vendendo cópias a R$ 200.
O crime é investigado desde o ano ado pela polícia catarinense. Na ação de busca e apreensão, realizada por cerca de 100 policiais, Brusque se revelou como a cidade com maior incidência de pirataria.
Crime anti-desenvolvimento
Segundo a advogada da Audaces, Fabíola Brescovici, a companhia apóia não só o trabalho da polícia, como também o da ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software), que desenvolve uma série de iniciativas de combate à pirataria. Tudo porque, segundo ela, a venda e uso ilegal de software é mais do que um prejuízo para o usuário e para o vendedor.
“Pirataria é crime e caminha na contramão do desenvolvimento econômico, aniquilando postos de trabalho diretos e indiretos, além de vir acompanhada de sonegação de tributos, contrabando, descaminho, lavagem de dinheiro, corrupção. Estimula a criminalidade, afeta a segurança pública, o caos, e lança por terra o estado democrático de direito tão arduamente conquistado”, enfatizou ela em entrevista ao portal A Notícia.
Não façam isso...
Santos afirma que a própria Audaces faz questão de ressaltar todos estes perigos relativos à pirataria para seus clientes. “Agimos no sentido de preveni-los, uma vez que os piratas estão por aí e qualquer um pode ser assediado por eles”, ressalta o executivo.
Além disso, a empresa procura facilitar a aquisição das soluções oficiais, com a oferta de linhas de financiamento diversas, por exemplo.
Aguarde e confie
Sediada em Florianópolis, a Audaces Automação vende suas soluções para todo o Brasil, onde hoje possui uma carteira de quatro mil clientes, além de outros 24 países.
A companhia ainda não fechou o Planejamento Estratégico de 2009, mas, apesar da pirataria e da crise mundial, anuncia uma projeção de crescimento que segundo Santos é, no mínimo, ousada: 30%.