Pixeon começa a internacionalização 4m1c34

A catarinense Pixeon cruzou as fronteiras do Brasil. Com a meta de ter 10% do faturamento vindo de operações externas, a empresa começa a colher os resultados do esforço de prospecção e adesão a padrões internacionais na área médica iniciada no ano ado. O primeiro o fora do país é a Argentina. Desde novembro a empresa atua em Bunenos Aires. 4a4o45

16 de março de 2011 - 15:46
Iomani Engelmann, diretor comercial da Pixeon

Iomani Engelmann, diretor comercial da Pixeon

A catarinense Pixeon cruzou as fronteiras do Brasil.

Com a meta de ter 10% do faturamento vindo de operações externas, a empresa começa a colher os resultados do esforço de prospecção e adesão a padrões internacionais na área médica iniciada no ano ado.

O primeiro o fora do país é a Argentina. Desde novembro a empresa atua em Bunenos Aires.

“Fizemos estudos no mundo todo para detectar qual seria o mercado mais propício. Entre Ásia, Leste Europeu e América Latina, ficamos com o último, onde focamos em três países”, conta o diretor comercial da empresa, Iomani Engelmann, sem revelar os outros dois alvos da companhia.

A análise de mercado envolveu exame de dados macroeconômicos de países, matriz de concorrentes, crescimento do setor, desenvolvimento econômico e perfil da população.

Definidos os mercados-chave, a Pixeon buscou parceiros locais para divulgar os produtos.

Na Argentina, onde o primeiro contrato foi fechado em dezembro, a Pixeon colocou seu sistema em funcionamento num hospital especializado na área de cardiologia.

Certificações internacionais
Para atuar na Argentina, conta o executivo, bastou a cópia da declaração de aptidão da Anvisa para operar no Brasil, status obtido após seis meses de adequação e um gasto entre R$ 30 mil e R$ 40 mil.

A conquista de outros mercados, no entanto, vai exigir um pouco mais da empresa.

“No Brasil ainda é um processo bastante falho, não tem o mesmo rigor que países mais criteriosos possuem. Por isso a aceitação local pode ser barrada em outros mercados”, explica.

Para evitar entraves futuros com certificações, a empresa resolveu "nivelar por cima", mirando nas normas americanas e europeias. Hoje, a certificação da FDA, autoridade de saúde dos Estados Unidos, está em análise de viabilidade econômica.

“O gasto esperado para adequação é de US$ 24 mil”, diz Engelman. “Um investimento necessário para e abrir mais mercados”, completa.

Tanto a certificação estadunidense quanto a europeia, a última ainda sem avaliação de adoção pela Pixeon, podem abrir mercados na África e na Ásia.

Mas cruzar o Atlântico ainda não está nos planos.

Concorrência à vista
Apesar da qualificação em padrões que abririam portas fora do mercado latino-americano, Engelmann enfatiza que o foco, por um bom tempo, ainda serão os vizinhos do Brasil, onde a empresa pretende fincar o pé.

“Queremos ser líderes na América Latina, e estamos nos preparando para isso”, finaliza.

Atualmente com 45 funcionários e faturamento de R$ 4 milhões em 2010, a Pixeon espera crescer 35% nesse ano. Para isso, terá que enfrentar a concorrência, e obter padrões internacionais pode ajudar a enfrentar outros atores do mercado.

Segundo o executivo, players como Philips, Fuji, Care Stream (Kodak) e Infinity estão de olho no bom momento do mercado brasileiro e da América Latina. "O aquecimento tem chamado atenção, por isso estamos buscando nos fortalecer", diz.

A Pixeon tem hoje mais de 150 clientes em todo o Brasil, entre eles a Unimed-RJ, quarta maior da rede de cooperativas. A companhia, que tem sede em Florianópolis, desenvolve e comercializa soluções de tecnologia para saúde, com foco no diagnóstico por imagem.

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