Tamanho da fonte: -A+A 2vl4s

Pleimo fez parceria com Rock In Rio Lisboa este ano. Foto: divulgação.
Ainda engatinhando no Brasil, novos serviços de música digital via streaming estão chovendo ofertas para cima de usuários. Rdio, Deezer e, mais recentemente, o Spotify, estão entrando nessa briga. Quem também quer uma fatia desse mercado é a brasileira Pleimo, que aposta em artistas independentes para chamar a atenção.
Criado pelo empresário Dauton Janota, a startup lançou seu serviço em janeiro, conforme destaca o Valor. A empresa foi resultado de um investimento de R$ 13 milhões de Janota, além de outros apoiadores, entre eles Henrique Portugal, tecladista da banda Skank.
Atualmente a aplicação está em funcionamento em sete países - Brasil, Estados Unidos, Japão, Inglaterra, Filipinas, Portugal e China, e com 400 mil bandas cadastradas.
A aplicação funciona de forma semelhante aos concorrentes internacionais, com s mensais que dão o a catálogos que podem ser ouvidos por streaming ou baixado para o smartphone ou tablet.
No entanto, ao se relacionar com as bandas independentes (também chamadas de "indies"), a aplicação tem o plano de remunerar ao máximo músicos e bandas.
Para isso, o Pleimo possibilita que o usuário destine 20% de sua mensal a uma banda de sua escolha. Conforme destaca Janota, o dinheiro vai direto para o artista.
"Temos uma banda que já faz R$ 3,7 mil por mês. Só 5% do que se ouve hoje, ou 32 milhões de faixas, têm uma divulgação de massa. O restante fica perdido", disse o executivo ao jornal.
Segundo Janota, o plano da empresa é crescer e brigar de igual para igual com gigantes como Spotify. Recentemente, para divulgar a marca, a Pleimo fez uma parceria com o Rock In Rio Lisboa, usando a plataforma para divulgar bandas presentes no evento.