POA: hospitais podem comprar online de graça 60c65

O Sindicato dos Hospitais e Clínicas de Porto Alegre (Sindihospa) firmou uma parceria com a paulista Bionexo para adoção da plataforma de negócios eletrônicos da companhia, focada na área hospitalar. e5u57

Pelo acordo, a instalação da solução sairá de graça caso cinco hospitais adquiram a ferramenta, que permite a realização de compras de insumos diversos com economia de até 14%.

09 de setembro de 2010 - 16:25
Alceu Alves da Silva

Alceu Alves da Silva

O Sindicato dos Hospitais e Clínicas de Porto Alegre (Sindihospa) firmou uma parceria com a paulista Bionexo para adoção da plataforma de negócios eletrônicos da companhia, focada na área hospitalar.

Pelo acordo, a instalação da solução sairá de graça caso cinco hospitais adquiram a ferramenta, que permite a realização de compras de insumos diversos com economia de até 14%.

Conforme o presidente do Sindihospa, Alceu Alves da Silva, ainda não há contratos fechados, mas negociações já estão muito bem encaminhadas com cinco instituições de grande porte da capital.

A aliança também permitirá que os 1,8 mil associados do sindicato participem de compras conjuntas, utilizando a plataforma instalada na entidade, gratuitamente. Para quem quiser adquirir a solução, o preço será diferenciado.  

Atualmente, cerca de 20 hospitais do Rio Grande do Sul já utilizam a ferramenta, que em todo o país movimentou aproximadamente R$ 1,2 bilhão em transações no ano ado, devendo chegar a R$ 1,6 bilhão em 2010.

“Trata-se de um instrumento muito útil para o processo de compras dos hospitais e clínicas, já que cria uma comunidade online de negócios. "Hoje em dia, se não compartilharmos as informações referentes a fornecedores, preços e outros itens envolvidos neste processo, estaremos fazendo o jogo da indústria”, declara Silva.

E segundo o diretor-presidente da Bionexo, Maurício De Lázzari Barbosa, os fornecedores não precisam se preocupar: mesmo com o compartilhamento de informações, acordos de confidencialidade firmados com clientes são respeitados e mantidos em sigilo, caso requerido.

“Cuidamos da privacidade e da segurança em todo o processo de compra”, afirma Barbosa. “Pela plataforma online, é possível negociar todo tipo de insumo hospitalar: material médico e laboratorial, formulários gráficos, material de limpeza, gêneros alimentícios, entre outros”, acrescenta.

Além disso, há serviços agregados como a gestão de fornecedores, capacitados pela própria Bionexo, que cuida inclusive da adequação dos mesmos a aspectos legais.

Depois desta primeira parceria, a meta do Sidihospa é expandir o acordo em nível estadual. Para tanto, um acordo com a Federação dos Hospitais do Rio Grande do Sul (Fehosul) já foi firmado, segundo Silva.

Com sede em São Paulo, a Bionexo atua no Brasil, Argentina, Colômbia, México e Espanha. Ao todo, são mais de 400 instituições de saúde usuárias da plataforma, sendo 381 só no país. Quanto ao número de fornecedores cadastrados, são sete mil ao todo, quatro mil e duzentos deles com atuação nacional.

“No geral de nossas operações, a plataforma movimentou US$ 7 bilhões em transações no último ano”, afirma Barbosa.

Conforme o presidente da Bionexo, mesmo instituições de pequeno porte podem utilizar a solução, que é modular. “Adquirindo só o módulo básico de cotação já é possível se beneficiar da ferramenta”, explica ele.

Com isso, no Rio Grande do Sul há pelo menos 400 clínicas e hospitais já com estrutura suficiente para implantar a ferramenta, avalia Tibiriçá Rodrigues, diretor do Sindihospa.

Case gaúcho
O Hospital Moinhos de Vento, de Porto Alegre, adotou a plataforma Bionexo em setembro de 2008. Em novembro do mesmo ano já iniciou seu processo de compras por meio da solução e, conforme o gerente de Suprimentos da instituição, José Brand, de lá para cá as vantagens se somam.

“Hoje, realizamos uma média de R$ 1,2 milhões em compras por mês pela ferramenta. Até o fim do ano, este valor deverá subir para aproximadamente R$ 1,8 milhão ao mês”, conta Brand. “Um dos principais ganhos é que, com a solução, todo o processo de compra se torna auditável, trazendo muito mais transparência à instituição”, comemora o executivo.

Ainda segundo Brand, o HMV se prepara agora para iniciar as operações de compra de órteses e próteses com uma nova ferramenta da Bionexo, a OPME, focada neste segmento específico.

“Trata-se de uma área mais complicada, com maiores implicações, especificações. Adquirimos o novo módulo em abril ado”, conta o gerente.

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