INVESTIGAÇÃO

Polícia identifica extremistas com ajuda de Wi-Fi 3j1pe

Pelo menos 41 gênios se conectaram à rede da Câmara dos Deputados durante a invasão do Congresso. 456r5m

01 de fevereiro de 2023 - 12:13
Mais de 1,4 mil bolsonaristas já foram presos (Foto: Agência Brasil)

Mais de 1,4 mil bolsonaristas já foram presos (Foto: Agência Brasil)

A Polícia Legislativa conseguiu identificar 41 pessoas que invadiram o Congresso Nacional, no último dia 8 de janeiro, por meio de identificadores de celulares que foram conectados à rede Wi-Fi pública da Câmara dos Deputados na data.

A informação foi revelada por Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados, em uma entrevista concedida à GloboNews na última terça-feira, 31.

Lira disse que ainda não se sabe se os novos identificados já estão presos, mas que, de qualquer forma, as informações serão entregues à Procuradoria-Geral da República para dar continuidade à investigação em andamento.

Recentemente, a Reuters reportou que o PIX também estava sendo utilizado nas investigações da Polícia Federal sobre o financiamento dos atos ocorridos em Brasília.

Como muitos dos criminosos usam seus números de telefone como chaves do PIX, os investigadores puderam usar esses dados para buscar escutas telefônicas e solicitar judicialmente registros de conversas em aplicativos de mensagens, como WhatsApp e Telegram.

Até o momento, sabe-se que entre os financiadores do episódio estão fazendeiros e magnatas do ramo dos caminhões, localizados em importantes redutos bolsonaristas no interior do país, apesar de ainda não ser possível conectar nenhuma figura relevante aos crimes.

Outra aliada da Polícia Federal foi a geolocalização, utilizada para identificar os bolsonaristas que participaram dos ataques feitos aos prédios dos Três Poderes em Brasília.

Para isso, o ministro Alexandre de Moraes determinou que as empresas de telecomunicações armazenem por três meses os registros de conexões realizadas no local.

O objetivo é monitorar o trajeto das pessoas que andaram entre o Quartel-General do Exército e a Praça dos Três Poderes. Com as informações, a identificação de todos que participaram dos ataques deve ser facilitada.

Após mais de 1,4 mil prisões, o foco das autoridades recai sobre a identificação dos invasores, mapeamento dos financiadores e a conivência de agentes públicos.

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