
Steve Smith.
O CEO da Equinix, Steve Smith, pediu para sair da empresa, em uma decisão cujas origens permanecem um mistério.
De acordo com um comunicado da gigante de data center para a SEC, órgão de controle de empresas de capital aberto nos Estados Unidos, Smith saiu "após exercer um julgamento falho a respeito de um assunto relacionado com um funcionário".
A Equinix disse ainda que a saída do executivo "não tem a ver com um desacordo com sobre operações, regras ou práticas" e também não está relacionada a performance operacional ou às condições financeiras da empresa, "que permanecem sólidas".
As receitas da Equinix foram de US$ 1,15 bilhão no terceiro trimestre de 2017, encerrado em novembro, uma alta de 25% frente ao mesmo período do ano anterior.
A empresa se nega a dar mais detalhes sobre a demissão, mas as omissões do texto dão a entender que o motivo da saída é alguma atitude pessoal do executivo.
A saída acontece também ao mesmo tempo que uma onda de denúncias envolvendo assédio sexual varre os Estados Unidos.
Caso seja confirmado esse motivo, Smith estaria inaugurando a tendência de queda de grandes nomes devido a acusações do tipo no segmento de TI corporativa.
Smith estava na Equinix desde 2007 e liderou a empresa por um período de grande crescimento (a receita da empresa aumentou quase nove vezes em nove anos).
O profissional teve agens pela HP Serviços e Lucent, além de ter ado por diversos cargos em 16 anos na EDS.
Smith foi formado na prestigiada academia militar de West Point, e serviu no exército americano por oito anos entre 1979 e 1987.
A decisão de aceitar a demissão antes dos fatos se tornarem públicos sinaliza que a Equinix considera os mesmos graves o suficiente para demitir um CEO bem sucedido e colocar a empresa nas mãos de um CEO interino enquanto preenche a vaga.