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Apesar de aumentar os investimentos em segurança da informação, as empresas ainda não se preocupam em resguardar a privacidade de executivos, funcionários ou clientes.
É o que aponta a 12ª Pesquisa Global sobre Segurança da Informação da Ernst & Young, divulgada na quinta-feira, 11, em São Paulo.
Para Alberto Fávero, sócio da Ernst & Young, a inconsistência nas ações relacionadas à privacidade acontece em grande parte devido à ausência no Brasil, em particular, de uma legislação estruturada sobre o tema.
Mas a consultoria aponta que, mesmo globalmente a abordagem é ainda precária.
Nas consultas feitas a 1.865 empresas, em 61 países, apenas 32% indicaram ter uma lista detalhada dos ativos de informação cobertos pelas condições de privacidade.
Além disso, 34% estabeleceram um processo de gestão e resposta específico para incidentes nessa área e 59% têm algum tipo de controle para proteger informações pessoais.
Do ponto de vista das ameaças à segurança da informação corporativa, 41% dos participantes da pesquisa registraram aumento no número de ataques externos e 19% nas fraudes externas.
Outros 25% dizem que cresceram os ataques internos (abuso de privilégios de funcionários e roubo de informações) e 13%, as fraudes internas.