
Colaboradores da Procergs estimados em 150 pelo Sindppd-RS paralisaram atividades por duas horas nesta quarta-feira, 11, sede da empresa, em Porto Alegre.
O ato faz parte da campanha salarial, que pede 5% de aumento real e reajustes no tíquete alimentação e no vale-rancho. Os funcionários também querem incluir o PPR no acordo coletivo e melhorias sociais, como a implementação da licença-maternidade de seis meses.
De acordo com o sindicato, a estatal de processamento de dados gaúcha não atendeu a nenhuma reivindicação ou apresentou contraproposta.
A Procergs afirma que nós últimos dois anos concedeu reajustes automáticos pelo índice do INPC, o último deles de 4,76%, além de 1,5% extras por produtividade. Ainda segundo a empresa, benefícios como licença maternidade de seis meses já são concedidos. Trabalham na Procergs 977 pessoas.
“Os salários da Procergs estão defasados e abaixo de muitas empresas públicas de TI do país. A empresa também está sendo sucateada. O quadro funcional da Procergs é o mesmo há 10 anos, o que limita a prestação de mais serviços à população”, argumentou Ormar Rosa, membro da Comissão de Trabalhadores da empresa.
Na próxima terça-feira, 17, os funcionários voltam a se reunir no pátio da empresa para avaliar a campanha salarial e planejar novas ações.