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A Procergs realiza, nesta sexta-feira, 19, uma nova tentativa para escolher a empresa que será responsável por fazer a migração do mainframe Unisys para plataforma baixa.
A responsável será escolhida por meio de um pregão eletrônico com preço máximo de R$ 3,4 milhões.
O processo substitui um edital encerrado no começo de março depois de quase um ano com a inabilitação por motivos técnicos das mineiras S e MAS, únicas pré-qualificadas na disputa, antes do início da fase de comparação de preços.
O novo edital inclui a migração de 2,5 milhões de linhas de código Cobol Unisys para a linguagem Cobol Microfocus versão 5.1 ou superior, 240 horas de treinamento e 2,5 mil horas de consultoria in company.
Já solicitaram informações sobre o pregão à Procergs a indiana instalada em São Leopoldo HCL e as mineiras PD Case e MAS.
Caso as três participem da disputa, a concorrência ficará mais próxima do que foi esperado pela Procergs no ano ado.
Em entrevista ao Baguete na época do primeiro edital, o vice-presidente da estatal gaúcha de processamento de dados, Sérgio Dalanhol, afirmou que esperava entre três e cinco companhias interessadas.
A nova licitação é também a segunda tentativa da HCL de ganhar um grande edital de desenvolvimento no Rio Grande do Sul.
Em outubro do ano ado, a companhia ganhou uma licitação de R$ 4,3 milhões no Banrisul, que acabou perdendo depois que a Faurgs, segunda colocada, interpôs recursos istrativos acatados pelo banco estadual.
Saiba mais
A discussão sobre o desligamento de um dos mainframes da Procergs – ainda há outro, da IBM – não é nova. As primeiras migrações para plataforma baixa começaram em 1999. Sistemas como o 190 já rodam em plataforma baixa.
Em 2008, o assunto foi levado pelo Sindppd-RS à uma audiência pública na Assembleia Legislativa. Para o sindicato, a necessidade técnica da migração não estava comprovada.
O então presidente da Procergs, Ronei Ferrigolo, contra-argumentou afirmando que a “dependência tecnológica da Unisys” custava aos cofres gaúchos cerca de R$ 10 milhões por ano.
Na época, a proposta era desligar o mainframe migrando o Cobol para Java ou .Net, proposta que depois foi abandonada pela Procergs em função do custo, estimado em R$ 30 milhões.
O fator principal na redução de custos associada à decisão de manter o Cobol é que 90% da migração para plataforma baixa será feita por softwares automatizados a um custo 75% inferior por ponto de função que os 10% restantes, envolvendo programação manual.
De acordo com declarações de Dalanhol ao Baguete, a migração de linguagem segue nos planos de longo prazo.
A responsável será escolhida por meio de um pregão eletrônico com preço máximo de R$ 3,4 milhões.
O processo substitui um edital encerrado no começo de março depois de quase um ano com a inabilitação por motivos técnicos das mineiras S e MAS, únicas pré-qualificadas na disputa, antes do início da fase de comparação de preços.
O novo edital inclui a migração de 2,5 milhões de linhas de código Cobol Unisys para a linguagem Cobol Microfocus versão 5.1 ou superior, 240 horas de treinamento e 2,5 mil horas de consultoria in company.
Já solicitaram informações sobre o pregão à Procergs a indiana instalada em São Leopoldo HCL e as mineiras PD Case e MAS.
Caso as três participem da disputa, a concorrência ficará mais próxima do que foi esperado pela Procergs no ano ado.
Em entrevista ao Baguete na época do primeiro edital, o vice-presidente da estatal gaúcha de processamento de dados, Sérgio Dalanhol, afirmou que esperava entre três e cinco companhias interessadas.
A nova licitação é também a segunda tentativa da HCL de ganhar um grande edital de desenvolvimento no Rio Grande do Sul.
Em outubro do ano ado, a companhia ganhou uma licitação de R$ 4,3 milhões no Banrisul, que acabou perdendo depois que a Faurgs, segunda colocada, interpôs recursos istrativos acatados pelo banco estadual.
Saiba mais
A discussão sobre o desligamento de um dos mainframes da Procergs – ainda há outro, da IBM – não é nova. As primeiras migrações para plataforma baixa começaram em 1999. Sistemas como o 190 já rodam em plataforma baixa.
Em 2008, o assunto foi levado pelo Sindppd-RS à uma audiência pública na Assembleia Legislativa. Para o sindicato, a necessidade técnica da migração não estava comprovada.
O então presidente da Procergs, Ronei Ferrigolo, contra-argumentou afirmando que a “dependência tecnológica da Unisys” custava aos cofres gaúchos cerca de R$ 10 milhões por ano.
Na época, a proposta era desligar o mainframe migrando o Cobol para Java ou .Net, proposta que depois foi abandonada pela Procergs em função do custo, estimado em R$ 30 milhões.
O fator principal na redução de custos associada à decisão de manter o Cobol é que 90% da migração para plataforma baixa será feita por softwares automatizados a um custo 75% inferior por ponto de função que os 10% restantes, envolvendo programação manual.
De acordo com declarações de Dalanhol ao Baguete, a migração de linguagem segue nos planos de longo prazo.