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Empresa deverá informar quais serão as medidas tomadas contra o golpe. Foto: divulgação.
O Procon-SP notificou o iFood para que a empresa dê esclarecimentos sobre as providências adotadas quanto a um golpe praticado por entregadores nas residências.
De acordo com a Folha de São Paulo, consumidores afirmam que entregadores diziam cobrar uma pequena taxa de no ato da entrega, por conta do coronavírus, que deveria ser paga somente via cartão.
Com o visor da máquina quebrado, eles mostravam a tela do celular com o valor que diziam estar cobrando, mas os dígitos que aparecem nas faturas chegam a R$ 5 mil.
“Apesar de ter feito o pagamento on-line e pedir para que a entrega fosse deixada na minha portaria para evitar o contato, o entregador esperou e me disse que havia uma taxa de R$ 1,90 a ser paga, apenas por cartão. Achei estranho, porque isso nunca tinha acontecido, e disse que iria buscar minha carteira”, disse um engenheiro de 29 anos à Folha.
Uma outra consumidora, que também preferiu não se identificar, disse ao jornal que acionou o iFood e que, mesmo após o envio da cobrança no cartão de crédito, não obteve resposta.
Segundo o Procon, a empresa deverá informar o órgão sobre os registros de aplicação do golpe e quais serão as medidas tomadas contra ele.
"É responsabilidade do aplicativo restituir os valores debitados desses consumidores, porque este entregador está na cadeia de fornecimento da empresa. É indiscutível a responsabilidade que a empresa tem sobre seus parceiros", afirmou Fernando Capez, diretor executivo do Procon-SP, à Folha.
Procurado pela reportagem, o iFood ainda não comentou sobre o assunto.