Multidisciplinar, o trabalho envolverá conhecimentos em TI, física e farmácia no aprimoramento de um software para diagnóstico médico. O apoio do CNPq é de R$93 mil em bolsas de estudos.
A pesquisa teve como ponto de partida um levantamento feito por pesquisadores norte-americanos, que monitorou, durante 27 anos, 30 pacientes que haviam apresentado infecção urinária na infância. Destas pessoas, 23% apresentaram hipertensão na idade adulta e 10% desenvolveram insuficiência renal crônica.
O físico co-responsável pelo projeto e sócio da Radiopharmacus, João Alfredo Borges, informa que no país, segundo dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia, cerca de 55 mil pacientes estão em tratamento por insuficiência renal atualmente. “Com o software aprimorado, será possível aos médicos fazer o melhor acompanhamento de pacientes, auxiliando no tratamento do grupo em risco de perda da função renal”, avalia.
O protocolo envolve não apenas o desenvolvimento de uma nova ferramenta, mas também o preparo do radiofármaco (medicamento especial que emite radiação), a forma como será injetado no paciente e a validação clínica das análises realizadas.