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O Ministério das Comunicações (MiniCom) apresentou uma  proposta técnica para a construção do anel que vai interligar as fibras ópticas dos países da América do Sul, reduzindo os custos de conexão e proporcionando uma conexão mais rápida. 4e1hy

08 de fevereiro de 2012 - 11:32
Projeto de anel óptico vai integrar América do Sul

O Ministério das Comunicações (MiniCom) apresentou uma  proposta técnica para a construção do anel que vai interligar as fibras ópticas dos países da América do Sul, reduzindo os custos de conexão e proporcionando uma conexão mais rápida.

Estabelecido como uma prioridade pelos ministros das Comunicações dos países sul-americanos, o projeto foi detalhado durante a I Reunião do Grupo de Trabalho sobre Telecomunicações do Conselho Sul-Americano de Infraestrutura e Planejamento (Cosiplan), realizada no Paraguai.

Posteriormente, o projeto será avaliado em cada um dos países envolvidos.

Atualmente, é extenso e caro o caminho percorrido pelos dados numa simples conexão à internet:se um internauta do Brasil a um site do Chile, por exemplo, a conexão segue até um servidor nos EUA, via cabos submarinos, para então voltar ao Chile.

Com o anel interligando os países da América do Sul, o tráfego circulará diretamente entre as redes locais.

Na reunião do Cosiplan, o Brasil apresentou um projeto que inclui propostas tanto para a integração física das redes já existentes nos países de fronteira quanto para sua integração lógica, que trata de uma série de acordos de interconexão para que as redes dos países sul-americanos possam efetivamente se comunicar.

Com os acordos, cada rede seria dotada de tabelas de rotas, ou seja, informações sobre o trajeto percorrido para chegar a cada um dos outros países.

De acordo com o diretor do Departamento de Banda Larga do MiniCom, Artur Coimbra, os acordos devem ser firmados assim que os países avaliarem a proposta.

A expectativa é que, no prazo de um ano, seja possível fechar as parcerias e fazer a ligação das redes já existentes nas fronteiras.

A construção das redes ficará a cargo da estatal de cada país. No caso do Brasil, a Telebras.
 

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