A participação brasileira na premiação dedicada aos trabalhos digitais do festival de publicidade de Cannes foi um “fiasco” e um sintoma de que a propaganda brasileira foi “atropelada pela história”.
Na 58ª edição do festival o Brasil bateu recorde de premiações, com 67 Leões conquistados, nove a mais com 2010. Mas as premiações foram majoritariamente ligadas a mídias tradicionais: a área digital levou apenas um Leão.
“Tive vergonha por você, caro(a) amigo(a). Vergonha alheia por ter visto tanta coisa legal feita com verbas do tamanho do bolso brasileiro, trabalhos que perfeitamente poderiam ter isso criados no Brasil, para brasileiros”, provoca o publisher e diretor geral da Plataforma ProXXIma, Pyr Marcondes, em um artigo polêmico publicado direto da França.
Para Marcondes, a produção de publicidade digital brasileira é de uma “mediocridade sem dó” em comparação com o padrão mundial.
“E não me venha dizer que é falta de verba ou que a cultura digital dos clientes brasileiros está aquém do seu brilhantismo incompreendido”, afirma o jornalista, para quem apenas umas poucas agências digitais “entendem por onde a a história e para onde vai o futuro”.
Confira o artigo de Marcondes pelo link relacionado abaixo.
Maurício Renner 5wt6n
Editor at Baguete Diário