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O governo do Rio Grande do Sul lançou um programa de bolsas de estudos com recursos previstos de R$ 43 milhões até 2014.
Inicialmente, 250 vagas nos segmentos petróleo e gás, eólico e oceânico, com inscrições previstas para acontecer em junho. Os candidatos devem ter renda familiar de até três salários mínimos mensais.
Com uma bolsa mensal de R$ 700 para cada aluno, se todas as vagas forem preenchidas o chamado Prouni RS terá um desembolso de cerca de R$ 1 milhão no primeiro ano.
As universidades que poderão aderir ao programa serão definidas por um edital a ser aberto pela Fapergs.
“Nesta primeira fase serão oferecidos cursos tecnólogos com duração de 2 a e anos e meio, para atendermos as demandas a curto prazo. Num próximo momento vamos oferecer cursos de bacharelado, principalmente das engenharias”, aponta o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Cléber Prodanov.
Prodanov não deu detalhes de possíveis áreas, mas o setor de TIC está entre as áreas prioritárias da recém-lançada política industrial gaúcha e deve vir a ser contemplado.
O programa foi formatado em conjunto com o Consórcio da Universidades Comunitárias Gaúchas (Comung).
“Desde que a ideia do Prouni gaúcho surgiu no Conselhão, recebemos o apoio do Comung, apesar de muitas universidade privadas apostarem que o projeto não sairia do papel”, alfinetou o governador Tarso Genro (PT-RS) durante o lançamento da iniciativa, nesta segunda-feira, 16.
O Comung é formado por Feevale, IPA, PUC-RS, Centro Universitário Franciscano, Unilassalle Canoas, Centro Universitário La Salle, Uel, UCS, Unicruz, Unijuí, Unisc, Unisinos, Univates, UPF, Urcamp e URI.
O grupo reúne basicamente todas as universidades privadas atuantes no Rio Grande do Sul, assim que não fica muito claro quais seriam os “descrentes” apontados por Genro.