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A Portugal Telecom (PT) negou a oferta da Telefónica para aquisição de sua participação de 50% no capital da Vivo por € 5,7 bilhões.
A operadora portuguesa divide com a empresa espanhola, metade a metade, o capital da Brasilcel, controladora da Vivo.
Para o presidente da PT, Zeinal Bava, a tele brasileira é um ativo essencial para a estratégia dos portugueses, e abrir mão dela “significaria amputar o futuro da PT, uma vez que “escala e crescimento são fatores críticos de sucesso no setor de telecomunicações".
A rejeição da oferta da Telefônica – unanimidade no conselho da PT - foi anunciada oficialmente em um comunicado enviado nesta terça-feira, 11, à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Conforme o material, a oferta foi "não solicitada, vinculativa e incondicional”.
No comunicado, a operadora informa, ainda, que “a venda da participação na Vivo iria contra as perspectivas de crescimento a longo prazo da PT".
"O valor de um ativo potenciador de crescimento futuro como é a Vivo não pode ser medido apenas através de um critério meramente financeiro”, explica Bava. “É também um valor estratégico e é assim que tem de ser equacionado", concluiu, em entrevista à agência Lusa.