
O professor Avelino Zorzo integra o instituto de ciências forenses da PUC-RS. Foto: Marcos Figueiredo.
O Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Ciências Forenses da PUC-RS foi aprovado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Coordenado pelo diretor da Faculdade de Biociências, Roberto Esser dos Reis, o instituto conta com a participação de professores da área de tecnologia.
Os integrantes da faculdade de informática são Ana Benso, que trabalha com redes de computadores; César De Rose, especialista em computação em nuvem e computação de alto desempenho; Evandro Dalla Vecchia Pereira, perito da Polícia Civil; e Avelino Zorzo, que atua com criptografia e esteganografia.
Ana, professora adjunta da faculdade de informática (Facin) e diretora da Biblioteca Central Irmão José Otão da PUC-RS, atua principalmente com redes de computadores, gerência de redes de computadores, gerência de segurança e sistemas de detecção de intrusão.
Zorzo é professor titular da Facin e diretor de educação da Sociedade Brasileira de Computação. Ele tem atuação focada em segurança de sistemas, tolerância a falhas, teste de software, sistemas operacionais e modelagem analítica de sistemas confiáveis.
De Rose é professor titular da Facin, onde integra o Programa Pós-Graduação em Ciência da Computação desde 1999. Ele foi fundador e atualmente coordena o Laboratório de Alto Desempenho da PUC-RS. De Rose atua com gerência de recursos em arquiteturas paralelas, processamento paralelo e distribuído, máquinas agregadas, grids, cloud e virtualização.
Dalla Vecchia é autor do livro "Perícia Digital - Da investigação à análise forense" e é perito criminal na área de perícia digital desde 2004 no Instituto-Geral de Perícias. Na PUC-RS desde 2011, ele ainda atua em cursos de pós-graduação nas áreas de Perícia Digital e Auditoria de Sistemas como professor convidado por diversas instituições, tais como URI, UnP, Fapa, Verbo Jurídico, FAAr, Imed, IECSA, entre outras.
Criado a partir de experiências com pesquisas forenses realizadas há anos com as polícias Federal e Civil, o Instituto de Ciências Forenses trabalhará aspectos técnicos da justiça e da segurança pública relacionados à produção, análise e interpretação de provas materiais.
O projeto une o trabalho de 21 instituições – entre elas a Polícia Federal e instituições do estado e de fora – que antes atuavam individualmente e terá a coordenação da PUC-RS.
As áreas incluídas são genética, química e toxicologia, perícia ambiental, informática, ciências criminais e segurança pública.
Com a aprovação, formam-se redes de cooperação científica interinstitucionais para desenvolver atividades de pesquisa em busca de soluções para questões nacionais.
Entre as instituições envolvidas estão PUC-RS, UFRGS, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo, Polícia Federal; UFPEL, USP, Feevale; UFSC; Unifap; UCS; Unipampa; UFCSPA; UFG e UFSM.