Paulo Freitas, CEO da Tivit.
A Tivit fechou o ano ado com uma receita bruta de R$ 2,1 bilhões, o que representa uma alta de 12,2% em relação a 2023.
Com o resultado, a Tivit acelera em relação ao ano de 2023, quando o crescimento foi de 10,4%.
A Tivit não tem capital aberto, então não precisa divulgar resultados com regularidade.
Nos últimos dois anos, a maré parece ter virado para a empresa e as divulgações voltaram.
Em 2023, por exemplo, a Tivit divulgou que tinha voltado para o azul, com um lucro líquido de R$ 5,78 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 47,2 milhões registrado em 2022.
Olhando um pouco mais para trás, dá para ver que a empresa patinou um pouco nos últimos anos: em 2018, o jornal Valor Econômico estimava que a Tivit tinha “receitas” de R$ 1,8 bilhão.
Como já havia feito em 2023, a Tivit apontou que o crescimento no ano ado foi impulsionado por serviços gerenciados de cibersegurança, cuja receita cresceu 63%.
Outro setor de destaque foi o de soluções multi-plataformas de cloud, que aumentou 25%, refletindo o movimento de modernização e escalabilidade, e da receita de soluções digitais, que avançou 16%
O comunicado aponta ainda que a Tivit tem 170 clientes com faturamento anual superior a US$ 1 milhão — líderes em setores como finanças, manufatura, saúde, seguros, utilities, entre outros.
“O desempenho de 2024 demonstra a consistência da nossa estratégia de longo prazo e a capacidade de execução do nosso time. Colocamos o cliente no centro, investimos em inovação e promovemos a transformação de forma concreta”, afirma Paulo Freitas, CEO da Tivit.
VENDA
Crescimento, presença em tecnologias promissoras, uma base de clientes com poder de compra... A divulgação da Tivit mostra uma empresa em bom momento.
Segundo se sabe, a empresa também está à venda. Em fevereiro, o Neofeed revelou que a empresa havia contratado o banco JP Morgan para buscar compradores mundo afora.
A notícia não chega a ser muito surpreendente. O fundo britânico Apax, que pagou US$ 1 bilhão pela Tivit lá em 2010, já tentou vender a empresa antes.
Em 2021, a Telefônica chegou perto de comprar a Tivit, com a ideia de integrar a empresa à T-Tech, empresa criada para atuar em negócios digitais do grupo espanhol.
Na época, a Tivit esperava que o negócio pudesse chegar a R$ 3 bilhões, uma desvalorização significativa do valor pago pela Apax (em 2021 o dólar fechou o ano valendo R$ 5,51).
As fontes do NeoFeed acham que até esse preço já é demais hoje em dia e que a situação da Tivit está ficando “complicada”.
Compradores pelo lado de telecomunicações como a Telefónica/Vivo e a Claro/Embratel não estariam muito interessadas num ativo desse tipo e o mercado teria ficado mais concorrido.
Com o resultado, a Tivit acelera em relação ao ano de 2023, quando o crescimento foi de 10,4%.
A Tivit não tem capital aberto, então não precisa divulgar resultados com regularidade.
Nos últimos dois anos, a maré parece ter virado para a empresa e as divulgações voltaram.
Em 2023, por exemplo, a Tivit divulgou que tinha voltado para o azul, com um lucro líquido de R$ 5,78 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 47,2 milhões registrado em 2022.
Olhando um pouco mais para trás, dá para ver que a empresa patinou um pouco nos últimos anos: em 2018, o jornal Valor Econômico estimava que a Tivit tinha “receitas” de R$ 1,8 bilhão.
Como já havia feito em 2023, a Tivit apontou que o crescimento no ano ado foi impulsionado por serviços gerenciados de cibersegurança, cuja receita cresceu 63%.
Outro setor de destaque foi o de soluções multi-plataformas de cloud, que aumentou 25%, refletindo o movimento de modernização e escalabilidade, e da receita de soluções digitais, que avançou 16%
O comunicado aponta ainda que a Tivit tem 170 clientes com faturamento anual superior a US$ 1 milhão — líderes em setores como finanças, manufatura, saúde, seguros, utilities, entre outros.
“O desempenho de 2024 demonstra a consistência da nossa estratégia de longo prazo e a capacidade de execução do nosso time. Colocamos o cliente no centro, investimos em inovação e promovemos a transformação de forma concreta”, afirma Paulo Freitas, CEO da Tivit.
VENDA
Crescimento, presença em tecnologias promissoras, uma base de clientes com poder de compra... A divulgação da Tivit mostra uma empresa em bom momento.
Segundo se sabe, a empresa também está à venda. Em fevereiro, o Neofeed revelou que a empresa havia contratado o banco JP Morgan para buscar compradores mundo afora.
A notícia não chega a ser muito surpreendente. O fundo britânico Apax, que pagou US$ 1 bilhão pela Tivit lá em 2010, já tentou vender a empresa antes.
Em 2021, a Telefônica chegou perto de comprar a Tivit, com a ideia de integrar a empresa à T-Tech, empresa criada para atuar em negócios digitais do grupo espanhol.
Na época, a Tivit esperava que o negócio pudesse chegar a R$ 3 bilhões, uma desvalorização significativa do valor pago pela Apax (em 2021 o dólar fechou o ano valendo R$ 5,51).
As fontes do NeoFeed acham que até esse preço já é demais hoje em dia e que a situação da Tivit está ficando “complicada”.
Compradores pelo lado de telecomunicações como a Telefónica/Vivo e a Claro/Embratel não estariam muito interessadas num ativo desse tipo e o mercado teria ficado mais concorrido.
Maurício Renner 5wt6n
Editor at Baguete Diário