Rede Globo implementa Elipse E3 4j653s

Com o objetivo de otimizar a operação de recepção de sinais na central do Rio de Janeiro, a TV Globo implementou o E3, solução de supervisão e controle de processos desenvolvida pela gaúcha Elipse Software.

A implantação contou com a participação da integradora ADKL Zeller Eletro Sistemas, que foi responsável pelo desenvolvimento do projeto.
08 de julho de 2009 - 11:49
Rede Globo implementa Elipse E3
Com o objetivo de otimizar a operação de recepção de sinais na central do Rio de Janeiro, a TV Globo implementou o E3, solução de supervisão e controle de processos desenvolvida pela gaúcha Elipse Software.

A implantação contou com a participação da integradora ADKL Zeller Eletro Sistemas, que foi responsável pelo desenvolvimento do projeto.

No total, seis licenças do E3 foram adquiridas pela Central Técnica de Recepção de Sinais (CTRS) da Globo Rio: uma de Server, uma de Hot-Standby e quatro de Viewer.

Antes da adoção do software gaúcho, os operadores precisavam se deslocar do ambiente operacional (peview) até o local onde se encontram as máquinas (central técnica) para executar o comando de recepção ou transmissão de sinais manualmente.

Tal deslocamento representava uma ausência da operação no ambiente do preview e, consequentemente, uma queda na qualidade de atendimento aos clientes internos, conforme explica o gerente de operações da TV Globo, Fernando Wiktor.  

O E3 mudou este quadro, possibilitando o controle de todo o processo através de dois computadores instalados no preview. Esta medida reduziu os deslocamentos, exceto em alguns casos extremos, onde é necessário intervir diretamente sobre um equipamento que não responda a um comando, por exemplo.
 
Problema, inclusive, já solucionado através da instalação de um terceiro computador contendo o E3 Viewer na Central Técnica.

“Deste computador, podemos acompanhar se o problema foi corrigido junto ao equipamento sem precisar retornar ao preview para verificar se o sinal foi ou não recebido”, explica Wiktor.

Através do software, também é possível monitorar a intensidade com que o sinal chega à CTRS, cabendo aos operadores avaliarem se ele pode ou não ser transmitido.

Por fim, o E3 possibilitou automatizar a recepção dos sinais de jornalismo enviados pelos escritórios da Globo sediados em Londres e Nova York, explica o engenheiro de Projetos de Telecomunicações da TV Globo Rio, Luis Fernando de Oliveira Loureiro.

Planos de expansão
Agora, a Globo Rio já trabalha, em conjunto com a ADKL e a Elipse, para implementar uma nova funcionalidade do software.     

“A ideia é fazer com que o E3 possa automatizar o processo de transmissão do sinal gerado pelas unidades móveis. Assim, será possível liberar as equipes em campo para que apoiem a captação do jornalismo com mais efetividade. Tudo será controlado pelos computadores próximos à mesa de operações no ambiente do preview”, lembra o engenheiro.