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Edenize Maron.
Edenize Maron, ex-vice-presidente para o Sul da América Latina na Software AG, acaba de assumir o cargo de gerente geral para América Latina da Rimini Street, fornecedora independente de de e de software empresarial.
Com a entrada da executiva, sai da empresa Anderson Aquino, executivo que foi o primeiro country manager da empresa, que abriu as portas por aqui em 2012. O cargo de country manager está agora em aberto.
Edenize estava na Software AG desde agosto de 2013 (a empresa anda agitada ultimamente: Diego Dzodan, vindo da SAP para assumir as vendas na América Latina, saiu depois de apenas seis meses para assumir o Facebook).
A profissional foi country manager da Progress Software e trabalhou uma década na SAP, onde sua última posição foi de country manager da subsidiária em Portugal.
A experiência com a SAP conta pontos para comandar a Rimini. Aquino, por exemplo, totalizava tinha agem por uma série de empresas parceiras da multinacional alemã, incluindo Everis, Mahindra Satyam e Sonda.
O modelo de negócio da Rimini é prestar manutenção terceirizada de software Oracle e SAP, sem fazer os upgrades de versão oferecidos pelas fornecedoras.
A lista de soluções adas inclui Business Suite e BusinessObjects, da SAP e Siebel, PeopleSoft, JD Edwards, E-Business Suite, Oracle Database, Hyperion e Oracle Retail, da Oracle. A promessa é por custos até 90% menores.
“O mercado da América Latina está cada vez mais descontente com o modelo de negócio ERP apresentado pelos fornecedores de software empresarial – especialmente com os altos custos de manutenção anual, os altos custos de atualização e a obrigação de atualizar seus sistemas”, afirma Edenize.
Os principais clientes brasileiros da empresa são Positivo, Embraer e Gol. A companhia também afirma atender 60 clientes que atuam na região, provavelmente multinacionais com contratos fechados pela matriz.
O número está abaixo das metas divulgadas por Aquino em uma conversa com a reportagem do Baguete em 2013. O objetivo era fechar 20 clientes no país no ano seguinte.
A Rimini é uma empresa pequena, com uma receita líquida de US$ 86,7 milhões em 2014, uma alta de 42%, mas tem incomodado os gigantes a SAP e Oracle com um discurso e práticas comerciais agressivas.
O argumento da Rimini é que os sistemas de gestão são na verdade softwares legados e que não vale a pena pagar o preço das atualizações oferecidas pelos fornecedores. É uma tese que deve doer na SAP, por exemplo, que no momento tenta emplacar o S/4, nova versão do ERP.
Além disso, a Rimini tem sido ousada no marketing. Durante o último SAP Forum em São Paulo, por exemplo, a companhia colocou uma limousine no estacionamento para levar participantes do evento para uma suíte num hotel paulista.