
Parques também podem ser atendidos pela RNP. Foto: Pexels.
A Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), responsável pelo backbone de telecomunicações usado por universidades e institutos de educação federais, está ampliando sua atuação para os parques tecnológicos brasileiros.
A iniciativa é resultado de um acordo da RNP, ligada ao Ministério de Ciência e Tecnologia com Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec).
No momento, um projeto piloto está em curso em seis parques tecnológicos, todos ligados ao governo: Parque Tecnológico São José dos Campos, Parque Zenit da UFRGS, Parque da UFRJ, PCT Guamá da UFPA, Parque CITTA da UFCG e BIOTIC.
Os parques foram indicados pela própria Anprotec, uma entidade que reúne mais de 400 entidades, como parques tecnológicos, incubadoras e aceleradoras de empresas.
A divulgação da RNP não chega a mencionar o assunto, mas nada deve impedir que parques ligados a universidades privadas sejam ligados também à chamada “Rede Nacional de Ambientes de Inovação”, se assim o quiserem.
Em nota, a RNP diz que o piloto ajudará a instituição a compreender o funcionamento e a operação de ambientes promotores de inovação e suas necessidades em termos de infraestrutura e serviços baseados TI.
“A partir daí, será possível ofertar a Ciberinfraestrutura Nacional da RNP como plataforma de inovação para ambientes promotores de inovação em todo o país”, aponta o texto.
Uma organização social ligada ao Ministério de Ciência e Tecnologia, a RNP foi responsável pelo primeiro backbone para a chegada da Internet no Brasil, em 1991.
A RNP tem uma rede de fibra óptica, recebida como contrapartida da Oi ao governo quando da autorização de compra da Brasil Telecom.