Rock Band com guitarra de verdade 312g1y

Quem se acha o próprio Eric Clapton com a guitarrinha de plástico do Rock Band nas mãos vai gostar da invenção do norte-americano Nathanael Anderson, 29 anos. O de sistemas Unix que mora em Chicago, EUA, encara o game com uma guitarra de verdade. Na prática, não basta saber apertar botões para se dar bem com esse joystick peculiar. Tem que saber a música de verdade, tocando as notas corretas. 3me2d

13 de janeiro de 2011 - 10:52
Rock Band com guitarra de verdade

Quem se acha o próprio Eric Clapton com a guitarrinha de plástico do Rock Band nas mãos vai gostar da invenção do norte-americano Nathanael Anderson, 29 anos.

O de sistemas Unix que mora em Chicago, EUA, encara o game com uma guitarra de verdade.

Na prática, não basta saber apertar botões para se dar bem com esse joystick peculiar. Tem que saber a música de verdade, tocando as notas corretas.

Além disso, “elas têm que ser tocadas no tempo certo também”, enfatiza Anderson.

Luthier amador há um ano, músico há 13 e gamer de longa data, o americano escreveu o software que faz a conversão dos sinais da guitarra para um formato compatível com o lido por consoles.

Chamado de g2ghpro, o programa transforma eventos midi note-on para o formato SysEx.

Para converter a guitarra em controle é preciso alguns equipamentos como um hexaphonic midi pickup, para captar o som, um guitar synthesizer, o adaptador Rock Band midi e um computador com o software instalado.

Complicou? Essa é a receita para pessoas sem conhecimento específico.

“No fundo não é complicado, mas é bom entender um pouco de informática e música”, diz Anderson.

De verdade é mais difícil
O próprio Anderson explica a função no vídeo abaixo, onde acompanha na TV a música Smoke On The Water, do Deep Purple, banda que não está na lista de preferências enviada à reportagem do Baguete.

Como bom nerd casca grossa, ele curte nomes mais pesados, como Ozzy, Metallica e Satriani.

Difícil mesmo é jogar. Segundo o programador, jogar Rock Band com uma guitarra e o software que ele escreveu é mais difícil do que seria num controle oficial.

“Se eu pressiono três cordas e toco as seis, além do sinal correto da três cordas, acabo enviando outros três sons sem nenhuma nota específica. Ou seja, é preciso ser cuidadoso para tocar apenas as cordas necessárias para o game”, esclarece.

Talvez por isso contribua para Anderson prefirir um show de verdade do que o Rock Band, mesmo com uma guitarra real.

“Tocar ao vivo com pessoas reais é a melhor coisa, mas se o jogo ajuda a facilitar isso, melhor”, conta.

Rock Band aprimorado
Um dos projetos futuros de Anderson é uma versão aperfeiçoada do game. Cabe ressaltar que o Rock Band Pro tem controles que simulam instrumentos de verdade, inclusive ajudando os usuários a aprender as músicas.

Porém, segundo Anderson, o método não é dos melhores. Uma das críticas é que quando um usuário está aprendendo um solo e erra a nota, o game para tudo, até que o jogador acerte o comando, retrocede alguns segundos e reinicia.

“Na vida real, quando você está aprendendo algo, como uma tablatura, você simplesmente toca as notas isolada e lentamente, para sentir a sequência e, aos poucos, acelerar. No Rock Band não é assim, pode até atrapalhar. Nós pretendemos desenvolver um game com uma interface mais fluida para aprender músicas do que o Rock Band”, promete Anderson.

O projeto open source é chamado SuperSEQ, e deve ser mais flexível no e a instrumentos e aos formatos de arquivos de áudio lidos.

Confira, a seguir, o vídeo com a explicação de Anderson. Nos links relacionados abaixo e o site do projeto.


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