RS: 2° estado mais barato para abrir empresa 1d725e

O Rio Grande do Sul é o segundo estado mais barato para abrir empresa no Brasil, perdendo apenas para Paraíba, onde o custo é de R$ 963. O local mais caro é Sergipe, onde para abrir um negócio o custo é estimado em R$ 3.597. 375u2p

Os dados são do estudo da Firjan - Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, divulgado nesta sexta-feira, 23.

23 de julho de 2010 - 11:32

O Rio Grande do Sul é o segundo estado mais barato para abrir empresa no Brasil, perdendo apenas para Paraíba, onde o custo é de R$ 963. O local mais caro é Sergipe, onde para abrir um negócio o custo é estimado em R$ 3.597.

Os dados são do estudo da Firjan - Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, divulgado nesta sexta-feira, 23.

De acordo com a pesquisa, o custo de abertura de uma empresa no Brasil chega a R$ 2.038, montante que representa o triplo do valor cobrado na média em países como Rússia, China e Índia, nos quais as despesas somam R$ 672.

Na América do Sul, o custo mais baixo foi verificado na Colômbia, onde a abertura de um negócio sai por R$ 1.213.

Na prática, para abrir uma empresa no Brasil é necessário pagar de 12 a 16 taxas e obter 43 documentos.

De acordo com a pesquisa, os gastos com advogados representam em média 35% dos custos, seguido pelo alvará do Corpo de Bombeiros (25%) e do alvará de funcionamento (11%).

A variação dos gastos para a abertura de empresas de médio e grande porte chega a 431% no país por conta das diferenças em itens como registro na junta comercial, alvará de funcionamento e gastos com cartório, entre outros. Na média do país, o custo de abertura para uma empresa de médio porte fica em R$ 2.468.

A Firjan destaca, entre os aspectos negativos no setor, a ausência de uma agenda de reformas para desburocratização do processo de abertura de empresas. Além disso, afirma que é necessário adotar um único número de registro da empresa e incentivar a participação em associações internacionais de registro comercial.

De outro lado, entre os aspectos positivos, a federação cita a não exigência de capital mínimo, a disponibilidade de informações e serviços na internet e a criação de uma central de atendimento ao cidadão, como o Plantão Fiscal, da Secretaria de Fazenda.

A metodologia usada na pesquisa incluiu o levantamento dos procedimentos para abertura de empresas com os órgãos envolvidos, checagem dos valores das taxas cobradas e comparação do custo no Brasil com o de outros países.

O estudo está disponível na íntegra para pelo link relacionado abaixo.