INNOPOLIS

Objetivo é ampliar a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico nas incubadoras de empresas e parques tecnológicos no estado. 396s2d

23 de maio de 2014 - 17:09
Coreanos em  com Genro e Prodanov. Foto: Caroline Bicocchi/divulgação.

Coreanos em com Genro e Prodanov. Foto: Caroline Bicocchi/divulgação.

O Governo do Rio Grande do Sul firmou nesta quinta-feira, 22, um acordo com a Fundação Innopolis, da Coreia do Sul, com o objetivo de ampliar a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico nas incubadoras de empresas e na área de parques tecnológicos no estado.

O acordo foi assinado pelo governador Tarso Genro, pelo secretário da Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico, Cleber Prodanov, e pelo presidente da instituição, Cha-dong Kim.

O projeto tem como objetivo estimular a troca de experiências e compartilhamento de conhecimentos sobre comercialização de tecnologia, incubação de empresas e programas de apoio para empresas de start-up. Além disso, promove atividades de intercâmbio tecnológico, tanto no setor privado quanto governamental.

Para dar início a esta troca, o Tecnopuc sediou esta semana um seminário com palestras dos representantes da Innopolis, um evento que faz parte das iniciativas do Programa Gaúcho de Parques Tecnológicos (PGTec).

Segundo a professora Ionara Rech, coordenadora do Núcleo de Apoio à Gestão da Inovação da PUCRS, o evento serviu como uma troca de experiências entre empresas do parque portoalegrense com a comitiva sul-coreana.

Estiveram presentes na ocasião o presidente da Fundação Innopolis, assim como integrantes de quatro companhias sediadas no parque sul-coreano.

"Já tivemos interações com integrantes de parques no México e Israel. Desta vez, pudemos conhecer melhor as iniciativas realizadas neste local que é uma referência na Coréia e na Ásia", destacou.

A Daedeok Innopolis, anteriormente conhecida como Daedeok Science Town, é um tradicional distrito de tecnologia na cidade de Daejeon, que nasceu nos anos 70 como um cluster de pesquisa em tecnologia.

Com o avanço da indústria tecnológica no país asiático, a região também cresceu. Hoje a Fundação Innopolis controla quatro parques tecnológicos na região de Daejon.

Atualmente, existem cerca de 232 instituições de pesquisa no distrito, entre elas o Electronics and Telecommunications Research Institute e o Korea Aerospace Research Institute.

Segundo dados do governo sul-coreano, estes institutos são afiliados com grandes companhias do país, como LG Chem Research Park e Samsung Fine Chemical Co. Research Institute.

Com uma área de 70,4 km² e 10% dos doutores em engenharia e ciência da Coréia do Sul trabalhando neste espaço, o local tem cerca de 4,300 patentes registradas, sendo inclusive apelidada de "Cérebro da Coréia".

Segundo Tarso Genro, a parceria é um possibilidade de oferecer aos parceiros uma situação geopolítica e econômica favorável em relação ao Mercosul. Para Prodanov, ela trará uma consolidação ao ambiente de pesquisa e desenvolvimento tecnológico que se constrói no estado.

“Esta parceria que assinamos possibilitará a ampliação da ciência, das tecnologias e atuará como um incremento à inovação”, observa o secretário.

CORÉIA NA ÁREA

Não é de hoje o interesse de empresas de tecnologia sul-coreanas no Rio Grande do Sul. Em 2012 a Hyundai optou pelo estado para construir sua fábrica de elevadores, um investimento de US$ 30 milhões, previsto para a cidade de São Leopoldo.

A localização exata do terreno para a fábrica ainda não foi definida. Por enquanto, a empresa coreana destacou que, em uma primeira etapa, vai trabalhar em salas do Tecnosinos.

Falando em Unisinos, outra empresa que está por lá é a HT Micron, t-venture da sul-coreana Hana Micron com a gaúcha Parit, que fundaram a HT Micron, fabricante de semicondutores.

Depois de operar provisioriamente no Unitec, a empresa se prepara para começar a operar em uma fábrica própria, de 10 mil metros quadrados, localizada em terreno ao lado da universidade em São Leopoldo.

A empresa, que atende ao mercado nacional, recebendo wafers de fornecedores SK Hynix, Micron, Toshiba, pretende aumentar sua produção nacional com a nova unidade, podendo chegar a uma capacidade máxima de 360 milhões de chips/ano.

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