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Empresas gaúchas protagonizaram hoje uma invasão a um tradicional reduto da TI indiana na CeBIT: o Offshore Forum, espaço no qual se discutem os rumos da terceirização do desenvolvimento de software dentro da feira de Hannover.
Ao final do debate, o costume é abrir um espaço para companhias de offshore venderem seu peixe, em uma exposição de cinco minutos nas quais só é permitido mostrar um slide.
Nesse ano, participaram seis empresas indianas, uma espanhola e o consórcio gaúcho Unacorp, que une Advanced IT, DBServer, Datum TI, Kenta, Qualità e Softdesign.
Além disso, participantes da missão Internacionaliza-RS (Unisinos, Interact, CWI e DBC), além da Procempa, que participa do projeto de participação da Softsul – assim como a Unacorp –, conseguiram fazer uma participação de última hora com apresentações de um minuto cada.
Eduardo Radziuk, diretor executivo do Unacorp, partiu para o ataque e enfatizou o que considera pontos fortes do Rio Grande do Sul frente aos concorrentes indianos como baixo turnover nos projetos e alto nível da mão de obra.
“Se vocês começarem um projeto com a gente, ao final dele 90% dos engenheiros serão os mesmos”, exemplificou Radziuk.
O diretor executivo também citou pontos fortes específicos do consórcio como disponibilidade de mão de obra – 500 colaboradores no total – atuação em diversos ramos da economia com clientes de peso como HSBC, Dell e Petrobras, somadas com vendas anuais acima de US$ 20 milhões.
Vale destacar que nenhum dos concorrentes indanos mencionou faturamento nem clientes, apesar de todos afirmarem terem equipes de porte semelhante ao da Unacorp.
Um deles chegou a dar como única referência da sua companhia o tamanho da sede e outro, que disse ter mil funcionários na Índia, descumpriu a regra de apenas uma lâmina, incluindo pelo menos cinco slides cheios de informações lidas a toda velocidade em inglês basicamente incompreensível.
Radziuk não deixou ar a gafe do concorrente e abriu sua apresentação dizendo que usaria apenas uma lâmina porque os fornecedores brasileiros “tem por hábito atender completamente aos requisitos do cliente”.
O executivo saiu contente da apresentação. “Acredito que temos uma proposta de valor diferenciada, que com o tempo vai trazer resultados para os integrantes do consórcio”, resumiu.
Corrida contra o relógio
Mesmo as apresentações mais curtas em uma feira como a CeBIT podem render resultados. Edgar Serrano, diretor da DBC, mencionou no placo a parceria da sua companhia com a Wipro, sendo procurado por indianos ao final.
Aliomar Silva de Oliveira, diretor do ESICenter Brasil e da Unidade de Inovação e Tecnologia da Unisinos (Unitec), apresentou o espaço disponível para investimentos na universidade, destacando a presença da SAP.
A Procempa, por meio do gerente Éberli Riella, afirmou estar interessa em soluções de e-Gov e conectividade Wi-Fi. Já o diretor de Negócios da Interact, Matthias Scheneider, mostrou o interesse da empresa em buscar parcerias com canais europeus.
*Maurício Renner cobre a CeBIT 2009 a convite da Unisinos, onde está localizado o ESICenter Brasil. As matérias são escritas em um minilaptop HP 2133 cedido pela HervalTech.
Ao final do debate, o costume é abrir um espaço para companhias de offshore venderem seu peixe, em uma exposição de cinco minutos nas quais só é permitido mostrar um slide.
Nesse ano, participaram seis empresas indianas, uma espanhola e o consórcio gaúcho Unacorp, que une Advanced IT, DBServer, Datum TI, Kenta, Qualità e Softdesign.
Além disso, participantes da missão Internacionaliza-RS (Unisinos, Interact, CWI e DBC), além da Procempa, que participa do projeto de participação da Softsul – assim como a Unacorp –, conseguiram fazer uma participação de última hora com apresentações de um minuto cada.
Eduardo Radziuk, diretor executivo do Unacorp, partiu para o ataque e enfatizou o que considera pontos fortes do Rio Grande do Sul frente aos concorrentes indianos como baixo turnover nos projetos e alto nível da mão de obra.
“Se vocês começarem um projeto com a gente, ao final dele 90% dos engenheiros serão os mesmos”, exemplificou Radziuk.
O diretor executivo também citou pontos fortes específicos do consórcio como disponibilidade de mão de obra – 500 colaboradores no total – atuação em diversos ramos da economia com clientes de peso como HSBC, Dell e Petrobras, somadas com vendas anuais acima de US$ 20 milhões.
Vale destacar que nenhum dos concorrentes indanos mencionou faturamento nem clientes, apesar de todos afirmarem terem equipes de porte semelhante ao da Unacorp.
Um deles chegou a dar como única referência da sua companhia o tamanho da sede e outro, que disse ter mil funcionários na Índia, descumpriu a regra de apenas uma lâmina, incluindo pelo menos cinco slides cheios de informações lidas a toda velocidade em inglês basicamente incompreensível.
Radziuk não deixou ar a gafe do concorrente e abriu sua apresentação dizendo que usaria apenas uma lâmina porque os fornecedores brasileiros “tem por hábito atender completamente aos requisitos do cliente”.
O executivo saiu contente da apresentação. “Acredito que temos uma proposta de valor diferenciada, que com o tempo vai trazer resultados para os integrantes do consórcio”, resumiu.
Corrida contra o relógio
Mesmo as apresentações mais curtas em uma feira como a CeBIT podem render resultados. Edgar Serrano, diretor da DBC, mencionou no placo a parceria da sua companhia com a Wipro, sendo procurado por indianos ao final.
Aliomar Silva de Oliveira, diretor do ESICenter Brasil e da Unidade de Inovação e Tecnologia da Unisinos (Unitec), apresentou o espaço disponível para investimentos na universidade, destacando a presença da SAP.
A Procempa, por meio do gerente Éberli Riella, afirmou estar interessa em soluções de e-Gov e conectividade Wi-Fi. Já o diretor de Negócios da Interact, Matthias Scheneider, mostrou o interesse da empresa em buscar parcerias com canais europeus.
*Maurício Renner cobre a CeBIT 2009 a convite da Unisinos, onde está localizado o ESICenter Brasil. As matérias são escritas em um minilaptop HP 2133 cedido pela HervalTech.