INOVAÇÃO

RS terá grupo de trabalho para startups 3i848

Primeira ação será a elaboração de uma cartilha pelo parlamento gaúcho explicando o que são as empresas startup e os caminhos para buscar parcerias com governo e universidades. 6r4b1u

27 de junho de 2012 - 10:58
Foto: Galileu Oldenburg

Foto: Galileu Oldenburg

Um grupo de trabalho com foco em startups, reunindo gestores públicos, integrantes do parlamento e empreendedores, será criado no Rio Grande do Sul.

A primeira ação será a elaboração de uma cartilha pelo parlamento gaúcho explicando o que são as empresas startup e os caminhos para buscar parcerias com governo e universidades.

O grupo é resultado de uma audiência pública realizada na Assembleia Legislativa gaúcha nessa terça-feira, 26, reunindo representantes do executivo e empresários, e a cartilha é uma tentativa de informar melhor, especialmente, os integrantes do governo.

“O termo startup é inédito para muito gestores públicos”, reconheceu o deputado Paulo Borges (DEM), requerente da audiência.

STARTUP – O QUE É?
Um dos primeiros pontos a serem compreendidos, diz Cassio Spina, fundador da Anjos do Brasil, é o perfil de empresa designado pelo termo. Segundo o investidor, o mercado de startup tem peculiaridades específicas, priorizando, por exemplo, o trabalho em rede.

“São empresas com um potencial de riqueza e que se multiplicam. Para o Brasil, a atividade em si, apesar de ser nova, já conta com muitos cases”, disse Spina.

Spina teve a oportunidade de conhecer de perto um desses casos na Anjos do Brasil, instituição que comanda é parceira fundos e associações voltadas para o fomento de startups.

Entre os fundos associados à Anjos está o Criatec, parceiro de empresas como a catarinense Cianet, apontada no ano ado pela a Deloitte como uma das PMEs que mais crescem no país.

INOVAÇÃO EM FOCO
Rodrigo Noll, empreendedor que criou a empresa Viagem Mania – site de compras coletivas focado em viagens –, apontou outra característica desses empreendimentos.

“Sempre que um empreendedor vai buscar dinheiro com o investidor, o anjo, pergunta qual a inovação que o empreendedor está trabalhando. Já se provou mais de uma vez que inovação é um dos caminhos no mercado atual”, disse Noll.

Na opinião do empreendedor, graças à inovação as startups também desenvolvem mão de obra de ponta que beneficia todo o sistema produtivo.

CONSCIENTIZAR PARA FINANCIAR
Todo esse esforço de informação mira num objetivo específico: financiamento.

Na audiência, representantes do executivo estadual disseram que o governo está atento a este novo mercado e já tem programas de incentivos para os empreendimentos.

Luciano Andreatta, diretor técnico da Secretaria de Ciência e  Inovação e Desenvolvimento Tecnológico citou o programa de parques tecnológicos, que oferece recursos às empresas inovadoras.

“Também temos R$ 17 milhões este ano para financiar o desenvolvimento tecnológico só no interior do estado. Temos o programa Inovar para empreender, e estamos criando um decreto para regulamentar as incubadoras no RS”, informou.
 
Carlos Artur Hauschild representante da Secretaria de Desenvolvimento e Promoção de Investimentos, opinou que os empreendedores devem buscar o estado para trabalhar em conjunto.

“A política industrial também a por ouvir a sociedade para tratar de suas demandas específicas. Criamos a Sala do Investidor, que é um espaço para facilitar esse diálogo, e fazemos de seis a quatro salas por semana. Este espaço centraliza e agiliza as demandas”, disse.

ANO DO VENTURE CAPITAL
O grupo de trabalho se somará a outras iniciativas, como a criação de um capítulo gaúcho da Associação Brasileira de Startups (ABS), todas focadas no aumento do capital disponível no Brasil.

Segundo a Associação Brasileira de Private Equity & Venture Capital (ABVCAP), a indústria de Private Equity & Venture Capital deve ter um crescimento de 20% no Brasil, em 2012, em relação ao volume de investimentos e número de empresas investidoras.

Depois do volume de captações ter atingido US$ 7 bilhões em 2011, mais do que cinco vezes superior ao montante total captado em 2010, que foi de US$ 1,1 bilhão – segundo dados da Empea (Emerging Markets Private Equity Association) – o Brasil mantém perspectivas muito favoráveis para o ingresso de capital e os investimentos no setor.

Estimativa da ABVCAP é que até junho o setor vai contabilizar de US$ 10 bilhões a US$ 15 bilhões entre recursos movimentados nos últimos 18 meses.

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