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Lotação máxima na palestra que discutiu as tentativas de controle da Internet e o combate a cultura hacker neste sábado, 19. Apresentada por Sérgio Amadeu da Silveira, coordenador da Rede Livre de Compartilhamento da Cultura Digital e professor da Pós-Graduação da Cásper Líbero, a apresentação girou em torno das polêmicas tentativas de bloquear o uso de P2P, a partir das provedoras de internet européias.
Silveira comenta que a evolução da Internet aconteceu graças a cultura hacker, despreocupada em manter o controle de seus inventos. Iniciativas de sucesso que foram adquiridas por grandes empresas e, consequentemente, submetidas a lógica da indústria de copyright, hoje lançam mão de uma série de ações dispostas a barrarem a cultura da liberdade que caracteriza a Internet.
O palestrante chama a atenção para o movimento Save the Internet. "Nós estamos sob ataque. A arquitetura de compartilhamento está sob ataque. Esta é uma guerra pelo controle. Continuem defendendo a cultura hacker na rede", evangeliza.
"Se você lesse o contrato do Windows, não o utilizaria. Ali você aceita que a Microsoft faça aquilo que chama de " de segurança", o que é, na verdade, uma intrusão. Um programa invade minha máquina e a a ser informada de tudo o que eu faço. É como se a polícia fizesse um de segurança na minha casa mandando um sujeito de dois metros de altura para vigiar todos os cômodos. Já imaginaram?", finaliza divertindo a platéia.
Perguntas foram muitas, respostas poucas. Culpa do pouco tempo disponível. "O fisl9.0 é isso", reclamou entre risadas.
Polêmica brasileira
A novela Orkut/Polícia Federal foi abordada rapidamente durante o debate. "A escuta telefônica, por exemplo, é crime quando não há ordem judicial. Porque seria diferente na Internet? Eu quero ter o direito de me movimentar de forma anônima na web, da mesma forma que faço quando ando na rua. E não sou um criminoso por isso! Não sou um criminoso porque saio de casa sem usar uma camiseta que identifica meu nome, número da identidade e telefone. É preciso garantir a privacidade. Tem-se que encontrar o equilíbrio", completa.
"Ao mesmo tempo, dá até medo da capacidade do Google. Tenho medo de qualquer organização que tenha controle exagerado"
Silveira comenta que a evolução da Internet aconteceu graças a cultura hacker, despreocupada em manter o controle de seus inventos. Iniciativas de sucesso que foram adquiridas por grandes empresas e, consequentemente, submetidas a lógica da indústria de copyright, hoje lançam mão de uma série de ações dispostas a barrarem a cultura da liberdade que caracteriza a Internet.
O palestrante chama a atenção para o movimento Save the Internet. "Nós estamos sob ataque. A arquitetura de compartilhamento está sob ataque. Esta é uma guerra pelo controle. Continuem defendendo a cultura hacker na rede", evangeliza.
"Se você lesse o contrato do Windows, não o utilizaria. Ali você aceita que a Microsoft faça aquilo que chama de " de segurança", o que é, na verdade, uma intrusão. Um programa invade minha máquina e a a ser informada de tudo o que eu faço. É como se a polícia fizesse um de segurança na minha casa mandando um sujeito de dois metros de altura para vigiar todos os cômodos. Já imaginaram?", finaliza divertindo a platéia.
Perguntas foram muitas, respostas poucas. Culpa do pouco tempo disponível. "O fisl9.0 é isso", reclamou entre risadas.
Polêmica brasileira
A novela Orkut/Polícia Federal foi abordada rapidamente durante o debate. "A escuta telefônica, por exemplo, é crime quando não há ordem judicial. Porque seria diferente na Internet? Eu quero ter o direito de me movimentar de forma anônima na web, da mesma forma que faço quando ando na rua. E não sou um criminoso por isso! Não sou um criminoso porque saio de casa sem usar uma camiseta que identifica meu nome, número da identidade e telefone. É preciso garantir a privacidade. Tem-se que encontrar o equilíbrio", completa.
"Ao mesmo tempo, dá até medo da capacidade do Google. Tenho medo de qualquer organização que tenha controle exagerado"