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Sandra Vaz.
Sandra Vaz, vice-presidente de vendas para ecossistemas e canais da SAP América Latina, acaba de sair da empresa.
A informação é de fontes de mercado e foi confirmada pela reportagem do Baguete.
Sandra havia sido contratada em 2012, vinda da após 11 anos de Oracle, onde teve como último cargo a vice-presidência de Alianças e Canais para a América Latina.
Ainda em abril do ano ado, a executiva foi promovida para a mesma posição em nível latino americano.
Ao todo, Sandra tem cerca de 20 anos de experiência em TI. Antes da Oracle, ou por empresas como ABC Bull e Cobra Computadores.
No período da SAP, Sandra coordenou uma série de iniciativas visando incrementar a presença indireta da companhia no mercado. Algumas emplacaram, outras não.
Uma que emplacou foram as parcerias de Original Equipment Manufacturer (OEM), que permitem aos canais customizar suas próprias soluções com ferramentas SAP pré-integradas, ou nuvem gerenciada como serviço para parceiros que pretendem levar ao mercado soluções em nuvem.
Lançada em 2013, a iniciativa permite que empresa como a DN4, paulista especializada em sistemas para empresas de locação, revenda e fabricação de máquinas e equipamentos, foquem em nichos de mercado que a SAP não entra, combinando o seu software com o Business One.
Logo no primeiro ano, o programa somou 13 parceiros. Em agosto, a SAP contratou Marcos Primo, ex-diretor de vendas Brasil da Progress Software, para ficar à frente desse esforço em específico.
Outra iniciativa lançada em 2013 não teve sucesso. Na época, Sandra disse à reportagem do Baguete que a SAP anunciaria até o primeiro trimestre de 2014 parcerias com dois distribuidores de tecnologia brasileiros para aumentar o alcance do software de pequenas e médias Business One.
Também não decolou o plano de fechar acordos com 50 grandes empresas do país interessadas em fomentar o uso do B1 dentro das suas redes de clientes, franqueados e parceiros.
Sandra não desistiu do B1. Ainda neste ano, a executiva fechou um acordo com Elavon, multinacional de máquinas de cartão com 1,2% de share no mercado brasileiro, que agora oferece o software hospedado na nuvem por um preço mensal de R$ 459.
A parceria começou com 100 clientes e a meta de chegar a 2 mil até o final do ano.
Caso seja batida, a meta significaria o aumento exponencial que a SAP vem buscando para o B1 desde o lançamento do produto no Brasil, em 2005, e que, sejamos sinceros, nunca aconteceu.
O B1 tinha no começo do ano cerca de 6 mil clientes, uma cifra expressiva, mas ainda distante do principal concorrente no segmento, a Totvs.
Segundo dados da Fundação Getúlio Vargas (EAESP-FGV) a Totvs tem 52% de participação no mercado de ERP em empresas com até 170 teclados, frente a 9% de SAP e Oracle e um número importante de outros, com 30%.