Felipe Calixto.
A Sankhya, empresa mineira de sistemas de gestão integrada, fechou o ano ado com um faturamento de R$ 130 milhões, uma alta de 30% frente aos resultados de 2016.
A meta para 2018 é de permanecer na faixa dos 30%, atingindo R$ 170 milhões.
A estratégia para atingir esse número é seguir ampliando o número das filiais da empresa, que hoje totalizam 23.
Só em fevereiro foram abertas novas unidades em Belém, no ABC Paulista e nas capitais de São Paulo e Rio de Janeiro. Os recursos para expansão somam R$ 4 milhões.
Os planos de expansão incluem também o mercado internacional, de olho em atender clientes com operações fora do país.
A empresa estuda abrir novas unidades até 2020 em países da América Latina, como, México, Argentina, Colômbia e Chile.
Os planos am por investir no seu assistente virtual BIA (acrônimo para Business Intelligence Analyst) que ganhará mais recursos em breve.
“Nossos serviços e soluções preparam os clientes para o futuro, transformando dados operacionais em informações gerenciais para uma tomada de decisão mais segura e precisa”, afirma Felipe Calixto, presidente da Sankhya.
A Sankhya tem 800 funcionários e mais de 8 mil clientes com clientes nos 26 estados do Brasil.
O mercado de software de gestão no Brasil é hoje dominado pela Totvs, dona de um faturamento de R$ 2,2 bilhões no ano ado, uma alta de 2%.
Abaixo da primeira colocação, no entanto, existe bastante competição.
A Senior teve uma receita de R$ 283,4 milhões no ano ado, crescimento de 10%. A Benner está logo abaixo, com R$ 250 milhões (a companhia não divulgou resultados exatos, só a meta de dobrar até 2020 para R$ 500 milhões).
Um degrau abaixo estariam empresas como Sankhya e a Mega, cujo resultado foi de R$ 75 milhões em 2016.