SAÚDE

Santa Casa de Porto Alegre adota robô Laura 2j26n

O objetivo é detectar precocemente os riscos dos pacientes terem uma infecção generalizada. 4j252k

04 de julho de 2019 - 15:11
Jac Fressatto, fundador da Laura. Foto: Divulgação.

Jac Fressatto, fundador da Laura. Foto: Divulgação.

A Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre contratou a tecnologia da Laura, robô gerenciador de riscos, para monitorar 70 leitos. Até o final de 2020, o número deve chegar a 1,2 mil leitos.

O objetivo é detectar precocemente os riscos dos pacientes terem uma infecção generalizada, conhecida como sepse, responsável por 25% das taxas de ocupação do leito em UTI no Brasil, segundo o Instituto Latino Americano de Sepse (ILAS). 

A implantação foi viabilizada pelo TechEmerge Health Brazil, iniciativa do International Finance Corporation, que selecionou a startup curitibana para o programa de aceleração de ida a mercado na área de saúde.

Com a solução, a tecnologia de machine learning leva em conta todo o histórico do paciente ao coletar os sinais vitais para fazer a previsão da deterioração clínica a cada 3,8 segundos, melhorando os protocolos tradicionais para identificar pacientes em risco. 

A startup Laura foi fundada pelo arquiteto de sistemas Jac Fressatto após a morte de sua filha por Sepse. Ativa desde 2016, a Laura já teve cerca de 1,2 milhão de pacientes conectados e reduziu em 25% a taxa de mortalidade hospitalar. 

O sistema está presente hoje em cinco cidades, de três estados: Hospital Erasto Gaertner e Hospital Nossa Senhora das Graças, em Curitiba (PR), Hospital Márcio Cunha, em Ipatinga (MG), Hospital Ministro Costa Cavalcante, em Foz do Iguaçu (PR), Hospital Santa Casa e Hospital Mater Dei, em Londrina (PR), e mais sete instituições do complexo hospitalar da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre (RS). 

No Brasil, cerca de 670 mil mortes por ano são causadas por sepse. Como as primeiras horas de tratamento são as mais importantes, é crucial ter agilidade na identificação de tipos de infecções, leves ou graves, que possam evoluir para um quadro mais complexo. 

“Esse é um resultado muito importante, mas queremos e podemos ir muito além. Nossa meta é atingir 100 hospitais, entre filantrópicos, públicos e privados, até o final de 2019. A tecnologia da Laura tem capacidade produtiva para isso e é otimizada constantemente por uma equipe de profissionais que, mais do que números, acreditam na causa e acreditam que é possível usar a tecnologia para salvar dezenas, centenas e milhares de vidas”, afirma Fressatto.

O movimento de adoção da Laura faz parte das iniciativas de inovação da Santa Casa. Em janeiro deste ano, a instituição firmou um acordo com a Techtools Ventures para lançar o Programa de Inovação em Saúde da instituição.

O projeto está estruturado em três níveis e tem como objetivo reduzir o impacto causado pelos atendimentos ao Sistema Único de Saúde na Santa Casa de Porto Alegre. Em 2017, o hospital gaúcho investiu R$ 145 milhões no SUS.

A iniciativa tem como meta captar R$ 100 milhões em três anos, acelerando mais de 100 startups nacionais e internacionais. O objetivo também é investir em aproximadamente 20 empresas. A atuação em conjunto com a Techtools possibilitará abrir ao mercado a captação de recursos para investimentos em inovações. 

A Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre é o maior complexo hospitalar do Rio Grande do Sul, integrado por três hospitais gerais e seis especializados. A organização funciona como o hospital-escola da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre desde a sua fundação.

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