
Gustavo Gonçalves
A Scunna Network Technologies, antiga ec, projeta dobrar seu volume de negócios no segundo semestre de 2010, em comparação aos primeiros seis meses, chegando a cerca de R$ 8 milhões em vendas no ano.
De janeiro a junho, a companhia porto-alegrense fechou 70 contratos para fornecimento de 40 mil licenças de proteção. Agora, confia na renovação de contratos bianuais e em novos clientes para alcançar a meta.
“Há negócios importantes que devem ser fechados, o que nos possibilitará retornar aos patamares de 2008, quando a empresa obteve um segundo semestre bastante forte em relação ao primeiro”, avalia Raul Gonçalves, diretor da Scunna.
Já Gustavo Gonçalves, diretor Comercial da empresa, salienta que além da área de segurança da informação, outro segmento que deverá impulsionar os negócios é o de virtualização - consolidação de servidores e estações de trabalho.
O executivo também ressalta a meta de expandir nacionalmente a atuação da companhia, que já atua nos três estados do Sul, atendendo a uma carteira de mais de 300 contratos ativos, firmados junto a clientes do calibre de Banrisul, CEEE, RBS, Governo do RS, Procergs e Marcopolo.
“Mantemos os olhos nos mercados do Sudeste e Norte, onde já possuímos alguns negócios, firmados por meios de clientes da região Sul”, afirma o diretor Comercial.
A Scunna é especializada em segurança, performance e infraestrutura de TI. Além de ser a maior revenda McAfee da região Sul, segundo Gonçalves, a empresa também mantém parcerias com nomes como VMWare, CheckPoint, SonicWall e Expand.
No mercado desde 1998, a companhia adotava até este ano o nome ec. Porém, desde 2007 estudava uma reestruturação, com mudança da marca.
“Desenvolvemos um estudo de reposicionamento estratégico, apoiado por uma agência de comunicação, que nos permitiu ver que a antiga marca podia limitar, perante o mercado, a visão da amplitude de nossa atuação”, conta Gustavo Gonçalves.
E o novo nome, segundo ele, teve um bom motivo para ser escolhido. “A inspiração veio da palavra "escuna", tipo de barco que revolucionou a navegação nos séculos XVI-XVII por ser ágil, manobrávl e por precisar de uma tripulação muito menor em relação a outros barcos de mesmo porte”, explica.