Service IT: virtualização para Duke Energy 1a1j28

A Duke Energy International - Geração Paranapanema, responsável pela geração e comercialização de energia elétrica de oito usinas instaladas no Rio Paranapanema, na divisa entre os estados de São Paulo e Paraná, contratou a gaúcha Service IT Solutions para promover a expansão de sua rede de servidores.
31 de março de 2009 - 09:35
Service IT: virtualização para Duke Energy
A Duke Energy International - Geração Paranapanema, responsável pela geração e comercialização de energia elétrica de oito usinas instaladas no Rio Paranapanema, na divisa entre os estados de São Paulo e Paraná, contratou a gaúcha Service IT Solutions para promover a expansão de sua rede de servidores.

A usina, que é atualmente o maior investimento internacional da corporação de origem norte-americana, precisou aumentar a capacidade do data center para facilitar a istração e garantir maior escalabilidade em futuras ampliações da rede. Assim, optou pela virtualização.

Especializada em serviços e consultoria em TI, a Service IT trabalhou no desenho e implementação do projeto. Após o levantamento da configuração dos servidores e aplicativos utilizados, a equipe da companhia gaúcha definiu o número de máquinas virtuais necessárias, além de implantar o VMware ESX, software de virtualização, e o Virtual Center Management Server, console de controle de ambiente, da VMware.

Com o projeto, hoje o data center da Duke conta com 24 servidores físicos da HP e 41 máquinas virtuais.

A solução da VMWare permite à Duke Energy gerenciar a infraestrutura virtual a partir de um único console, otimizando os recursos físicos do data center, localizado na cidade de São Paulo, além de garantir aporte ao crescimento futuro da rede.

“Para se ter uma idéia da velocidade com a qual a empresa demandava novos servidores, no ano 2000 tínhamos 14 máquinas, número que em 2006 saltou para 51 e continuaria a crescer”, conta o consultor de TI da Duke Energy, Luiz Shigueo Nishizawa. “Com a nova solução implantada, amos a utilizar melhor o espaço do data center e ainda consolidamos a istração da rede”, complementa.

Resultados
Entre os principais benefícios alcançados com a solução, Shigueo destaca a istração de rede otimizada, com visualização das máquinas virtuais em um único console de gerenciamento, o que diminuiu o tempo gasto na tarefa e, ao mesmo tempo, minimizou os esforços da equipe de TI.

“Se em uma arquitetura tradicional um de rede controla no máximo 20 servidores, isto se multiplica em até três vezes quando se trata de uma arquitetura virtual”, explica o consultor de TI.

Ele destaca, ainda, a redução do impacto da infraestrutura nos custos gerais, pois com a virtualização dos servidores houve economia de até 60% em uso de espaço físico no data center e de cerca de 30% com gasto de energia elétrica e consumo de ar-condicionado.

Hoje, a Duke Energy trabalha com modelos de máquinas virtuais pré-configurados, que permitem em menos de duas horas a sua inclusão na rede. Já no caso de um servidor físico, o processo envolveria o levantamento de hardware necessário, pedidos de orçamento, compra e só após a configuração da máquina, o que tomaria bem mais tempo, ressalta Shigueo.
 
ROI
O retorno sobre o investimento, estimado no início do projeto em 12 meses, foi obtido na metade do tempo. Com isso, a equipe de TI da Duke Paranapanema recebeu o Prêmio de Processo de Melhoria Contínua, criado pela Duke Energy para estimular iniciativas inovadoras dentro da empresa, entregue em Houston, EUA.

Planos futuros
Para aumentar a segurança e confiabilidade da plataforma de servidores, a Duke Energy espera concluir até dezembro deste ano projetos que garantam a total redundância do sistema. A empresa irá realizar a consolidação dos servidores, além de duplicar a capacidade de armazenamento atual, estimada em 6TB.