ESTRATÉGIA

ServiceNow Brasil quer qualificar canais 1v6e2c

A companhia não tem o objetivo de aumentar o número atual de aproximadamente 30 parceiros. 4t635m

28 de maio de 2018 - 17:52
Katia Ortiz, country manager da ServiceNow no Brasil. Foto: Divulgação.

Katia Ortiz, country manager da ServiceNow no Brasil. Foto: Divulgação.

A ServiceNow quer trabalhar ao longo de 2018 na qualificação de seus canais no Brasil. 

Com cerca de 30 parceiros atualmente, a companhia não tem o objetivo de aumentar esse número, e sim focar na especialização dos nomes que já atuam com a marca.

Em março de 2018, a Organize, sediada em São Paulo, se tornou a primeira parceira da América Latina a ingressar no nível silver do programa de canal da multinacional americana, um grupo com aproximadamente 20 companhias em todo mundo.

Um mês antes, a Stefanini foi certificada no nível bronze da ServiceNow, se juntando a ProV, empresa americana que trabalha com parceiras como IFS, ServiceNow e SugarCRM e abriu no Brasil em 2017.

A ServiceNow ainda conta no país com grandes parceiros globais como Accenture, Deloitte e IBM.

"Hoje queremos ajudar os parceiros a se desenvolverem e vemos que isso está acontecendo, pois eles estão alcançando crescimento em termos de número de projetos e profundidade e abrangência dos trabalhos, o que leva a um aumento na equipe dos canais também", detalha Katia Ortiz, country manager da ServiceNow no Brasil.

Os canais também devem carregar a estratégia da companhia de ampliar sua imagem de uma empresa ainda muito focada na área de sistemas de gerenciamento de TI (ITSM, na sigla em inglês) para uma visão mais abrangente, também faz parte da atuação na América Latina.

A empresa busca agora levar a plataforma para a gestão de serviços de departamentos como recursos humanos, segurança e atendimento ao cliente.  

"Começamos com um público muito técnico e isto está mudando. Na América Latina também vemos mais e mais clientes usando a plataforma para projetos fora da área de TI", declara Noam Bizman, vice-presidente de vendas da ServiceNow na América Latina.

Ele afirma que o mercado latino, em termos de adoção da plataforma da ServiceNow para outras áreas além da TI, já alcançou o nível do resto do mundo.

"Os projetos de ITSM representavam 100% do faturamento da empresa como um todo há poucos anos. Depois, essa representatividade foi caindo para 80%, 74% e até 70%. A expectativa era que a América Latina seguisse essa linha, mas a transição está até mais rápida", completa Bizman.

No Brasil, a área de TI serve de porta de entrada para projetos que ganham uma dimensão maior dentro dos clientes.

"Temos vários exemplos no Brasil de empresas que começaram a utilizar a solução da ServiceNow para TI ou compras e depois, a partir do aprendizado sobre a capacidade da plataforma para endereçar problemas como burocracia, uso de papel, troca de e-mails, planilhas e outros processos desestruturados, começa a levar a plataforma para outros departamentos, como marketing, jurídico e outros. Temos clientes no país que tem mais de 19 áreas utilizando ServiceNow", relata Katia Ortiz.

Entre os clientes da empresa no Brasil estão Azul Linhas Aéreas, Gerdau, O Boticário e Leroy Merlin. 

Fundada em 2004, a ServiceNow fechou o ano de 2017 com faturamento de US$ 1,9 bilhão, um crescimento de 39% em relação a receita do ano anterior.

*Júlia Merker cobriu o Knowledge18, em Las Vegas, a convite da ServiceNow.

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