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Dados foram apresentados em reunião da Câmara de Desenvolvimento da Indústria Têxtil, do Vestuário e do Calçado da Fiesc. Foto: Filipe Scotti.
Enquanto o número de indústrias do setor têxtil e de vestuário brasileiro cresceu 14,7% entre 2008 e 2012 e o número de empregados apenas 0,2%, Santa Catarina elevou o número de estabelecimentos em quase 18% e o de trabalhadores, em 5,4%.
Os dados são do Relatório Setorial Santa Catarina Têxtil 2013, apresentado nesta terça-feira, 18, durante reunião da Câmara de Desenvolvimento da Indústria Têxtil, do Vestuário e do Calçado da Fiesc.
“Santa Catarina é hoje o segundo principal polo do país, atrás de São Paulo, mas pode tornar-se líder nos próximos cinco anos, se mantidas as taxas de crescimento”, avalia o diretor do Instituto de Estudos e Marketing Industrial (IEMI), responsável pelo estudo, Marcelo Prado.
O relatório mostra que o segmento de vestuário catarinense se destacado na produção de confeccionados (9,6%, contra 1,3% no país), de fabricação de têxteis (0,6%, enquanto o Brasil caiu 6%), e no aumento no valor da produção de confecções (31% em Santa Catarina e 29,3% no nacional).
Apesar do desempenho superior, o setor também possui desafios a serem superados, em campos como logística e custo da energia elétrica.
Para debater a solução destes problemas, a câmara do setor discute a criação da frente parlamentar da indústria têxtil na Assembleia Legislativa (Alesc).
“Para o estado continuar crescendo é preciso ajudar o empresário a entender melhor os comportamentos de moda. Diversas empresas estão crescendo a taxas muito superiores ao PIB por terem essa capacidade", acrescenta o presidente da câmara da indústria têxtil e do calçado, Sérgio Pires.