Sisnema vai com tudo para a nuvem 1h4s6t

A Sisnema desligou o servidor próprio e foi de mala e cuia – ou melhor, caixa de entrada e arquivos – para a nuvem. 4m591b

31 de janeiro de 2011 - 16:40
Giani Maldaner, diteror técnico da Sisnema

Giani Maldaner, diteror técnico da Sisnema

A Sisnema desligou o servidor próprio e foi de mala e cuia – ou melhor, caixa de entrada e arquivos – para a nuvem.

A empresa porto-alegrense está migrando e-mail, sharepoint e estrutura de comunicação para a plataforma Business Productivity Online Services (BPOS) da Microsoft.

Parceira Gold da MS, a companhia resolveu provar da própria solução, e gostou.

No mês de janeiro foi concluída a mudança de seu sistema de e-mails para o Exchange. A próxima etapa, o sharepoint, já está no meio do caminho.

Por fim, será a vez do Office Communicator (OC), integrando-se ao sistema de comunicações baseado em Asterisk atualmente em uso.

“Ganhamos muito em agilidade e elasticidade nos serviços”, explica o diretor técnico da Sisnema, Giani Maldaner, que não revelou qual o custo da implementação interna das soluções.

Cinco vezes mais espaço
Na fase inicial, foram migrados mais 300 GB de informação em um mês e meio de uso da ferramenta. Como resultado, a empresa diminuiu o uso do link e aumentou a velocidade e capacidade dos e-mails, disponibilizando 25 GB para cada colaborador. Antes, era 5GB.

“E se eu precisar aumentar o tamanho de armazenamento, eu ligo para eles (da Microsoft) e faço a alteração na hora. O crescimento e a redução são dinâmicos”, explica Maldaner.

Outro benefício destacado pelo diretor é a estabilidade do serviço. Segundo o executivo, houve casos em que faltou luz em Porto Alegre e os dados continuavam íveis pelos telefones celulares dos colaboradores. “Isso seria difícil de ocorrer com servidores locais”, disse.

Além disso, com a massa de dados na nuvem, a adesão a novas tecnologias é mais rápida. “Já tá tudo lá (isto é, os dados), basta implementar a novidade”, finaliza.

Antes de ter o BPOS, conta o diretor, a empresa tinha um servidor local, via exchange, para os serviços de e-mail. Eram 100 caixas de entrada gerenciadas internamente, com 300 GB a 400 GB de informação.

Tudo istrado localmente, inclusive o backup.

“Hoje reduzimos nossa estrutura, tempo gasto com controle de backup e também o consumo de energia”, enfatiza Maldaner.

Agora, a empresa trabalha para completar a mudança do sharepoint. Nela, planilhas e documentos de texto também serão migrados para um único local compartilhado na nuvem. Finalmente, o sistema de comunicação da empresa irá para o OC.

“Optamos por um ambiente mais estável”, diz Maldaner.

Corretor das nuvens
Com o uso interno, a Sisnema ganha mais propriedade na implantação do sistema para seus clientes, e avança no uso de uma tecnologia que deve predominar na informática, pelas contas de Maldaner e da própria Microsoft: cloud computing.

Para o executivo, o impacto nos negócios não é muito negativo. Agora, explica, a empresa tem condições de oferecer mais uma opção de negócios.

“Tudo continua igual, só temos mais uma linha de serviços. Agora, a gente trabalha como se fosse um corretor de nuvens, assim como tem o corretor de imóveis. A gente tem condições de vender serviços na nuvem. Isso é um movimento da Microsoft delineado desde 2009. A empresa vai ir contudo para ela. O caminho das nuvens é irreversível”, explica Maldaner.

O que falta agora, na opinião do executivo, são funcionários que sejam capazes de implementar as soluções. Nisso, o fato de usar a própria solução vendida também ajuda:

“A Sisnema agora vive cada o da implementação. Então nós temos muito mais propriedade para dar treinamento, implementar e vender”, encerra Maldaner.

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