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Carlos Silva.
A SND, uma das maiores distribuidoras brasileiras de tecnologia, acaba de entrar no mercado de locação de equipamentos, um segmento de mercado que vem esquentando nos últimos tempos.
A empresa tirou uma temperatura com um projeto piloto com 21 das suas revendas e teve o que considera um bom retorno: os parceiros estão disputando contratos para 12 mil equipamentos no momento.
Agora a SND quer entrar para valer no mercado, com o lançamento da FS Rental, um negócio focado só no que a companhia chama de Device as a Service (DaaS).
A meta é chegar a 50 mil equipamentos locados em três anos, o que transformaria a FS em um player de médio porte nesse mercado.
Para liderar a nova empresa, a SND chamou Carlos Silva, ex-diretor comercial da Lowcost, uma empresa atuante no mercado de locação de equipamentos há mais de 20 anos.
Silva está no mercado de TI desde os anos 90, tendo ado pela Xerox e Ingram Micro.
“Acreditamos no sólido relacionamento da SND com fabricantes, revendas e toda a experiência comercial no mercado de distribuição, isso com certeza irá contribuir muito para o sucesso do nosso projeto ”, afirma Silva.
A princípio, a FS vai trabalhar com hardware Microsoft, Vaio e HP, com soluções embarcadas da Corel, Google for Education e Kaspersky.
Mas a SND tem mais de 30 anos de mercado e relacionamento com uma série de fabricantes, o que dá espaço para outras equipamentos, como no breaks, mesas digitalizadoras ou soluções como Office 365.
O plano da SND é bancar o custo dos equipamentos, a grande barreira de entrada no mercado de locação, e deixar as 7 mil revendas fecharem os contratos, em troca de uma comissão mensal.
“A SND tem a estrutura necessária para fazer a oferta de locação de equipamentos, ajudando os revendedores nesta jornada junto a seus clientes”, afirma o presidente da SND, José Bublitz.
O mercado de locação de equipamentos está vivendo um boom. Estudos do IDC demonstraram que em 2019 apenas 10% das empresas brasileiras alugavam equipamentos de tecnologia.
No ano ado, com o coronavírus e o trabalho remoto, milhares de empresas tiveram que fechar grandes contratos de locação de uma hora para outra, e, agora podem estar considerando permanecer dentro do modelo, trocando investimento em equipamento por locação.
Nos Estados Unidos, 80% das empresas já alugam seus equipamentos de TI, também segundo dados do IDC.
A Microcity, uma das maiores empresas do país na área de outsourcing de ativos de TI, fechou o ano ado com uma receita de R$ 140 milhões, o que representa um crescimento de 21% em relação a 2019.
A emoresa já tem uma base de 200 mil desktops, notebooks, e dispositivos das principais players de tecnologia. A expectativa é crescer outros 18% em 2021, chegando a R$ 165 milhões.
Já a Plugify, startup brasileira de aluguel de hardware, focada em pequenas e médias empresas, emitiu R$ 32,6 milhões em debêntures para financiar a sua expansão. Fundada em 2017, a startup tem crescido 10% ao mês.