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O Brasil poderá desempenhar um importante papel no fornecimento de serviços de TI tanto para os Estados Unidos como para a Europa ao final do atual cenário de crise vivido pela economia mundial.
Essa é uma das conclusões do estudo "The Impact of the Global Economic Downturn on Outsourcing and Offshoring", encomendado pela Softex ao instituto norte-americano Everest Institute, sediado em Dallas.
A organização independente de pesquisa e análise, que atua como fonte de inteligência estratégica para compradores, fornecedores e investidores nas áreas de TI e Business Process Outsourcing (BPO), realizou o levantamento entre dezembro de 2008 e janeiro de 2009.
Segundo Eric Simonson, do Everest Institute, o Brasil possui uma “afinidade geográfica” com EUA e Europa que o qualifica como fornecedor natural.
“O Brasil pode ser uma alternativa à Índia com a intensificação do processo de globalização. Mais do que isso, o país deve se tornar uma alternativa para a diversificação de riscos, competindo com países do Leste Europeu e com a China”, destaca ele.
Além disso, a pesquisa também alerta que o Brasil, mais do que competir diretamente com a Índia, precisa prioritariamente demonstrar como pode se integrar à atual estrutura global de entrega de serviços de TI, lembrando que o país tem um contingente de mão-de-obra qualificado para competir com os principais fornecedores mundiais.
Apesar dessa vantagem, o estudo analisa que os centros de TI brasileiros são menores do que os de outros países, com um potencial inexplorado de crescimento.
O levantamento também ressalta que o Brasil tem forte reputação em TI para as áreas bancária e de telecom, mas que também precisa projetar novas oportunidades relacionadas ao segmento de mobile banking, “um nicho no qual a Índia não conta com o mesmo reconhecimento internacional”.
O estudo também sugere às empresas brasileiras que adotem um modelo diferenciado para a cobrança de seus serviços, baseado em resultados, por exemplo.
Na análise dos impactos da crise sobre o mercado interno brasileiro, o trabalho aponta que a retração nos Estados Unidos e na Europa também pode gerar novas oportunidades a partir da busca por menores investimentos.
“Neste cenário, as empresas ganharão visão de longo prazo, reestruturando suas operações e ando a entender a terceirização em TI como solução e não como um custo, o que fortalece a competitividade do Brasil, por exemplo, frente à Índia”, afirma o estudo.
A pesquisa também projeta que o país deverá constatar um crescente interesse de fornecedores indianos na busca por mercados em crescimento.
O resultado disso deverá ser um aumento da competitividade e de um novo patamar de valores, não estando também descartadas mudanças na estrutura da indústria de TI brasileira através de aquisições ou parcerias.
A íntegra do estudo The Impact of the Global Economic Downturn on Outsourcing and Offshoring está disponível para consulta no endereço abaixo.
Essa é uma das conclusões do estudo "The Impact of the Global Economic Downturn on Outsourcing and Offshoring", encomendado pela Softex ao instituto norte-americano Everest Institute, sediado em Dallas.
A organização independente de pesquisa e análise, que atua como fonte de inteligência estratégica para compradores, fornecedores e investidores nas áreas de TI e Business Process Outsourcing (BPO), realizou o levantamento entre dezembro de 2008 e janeiro de 2009.
Segundo Eric Simonson, do Everest Institute, o Brasil possui uma “afinidade geográfica” com EUA e Europa que o qualifica como fornecedor natural.
“O Brasil pode ser uma alternativa à Índia com a intensificação do processo de globalização. Mais do que isso, o país deve se tornar uma alternativa para a diversificação de riscos, competindo com países do Leste Europeu e com a China”, destaca ele.
Além disso, a pesquisa também alerta que o Brasil, mais do que competir diretamente com a Índia, precisa prioritariamente demonstrar como pode se integrar à atual estrutura global de entrega de serviços de TI, lembrando que o país tem um contingente de mão-de-obra qualificado para competir com os principais fornecedores mundiais.
Apesar dessa vantagem, o estudo analisa que os centros de TI brasileiros são menores do que os de outros países, com um potencial inexplorado de crescimento.
O levantamento também ressalta que o Brasil tem forte reputação em TI para as áreas bancária e de telecom, mas que também precisa projetar novas oportunidades relacionadas ao segmento de mobile banking, “um nicho no qual a Índia não conta com o mesmo reconhecimento internacional”.
O estudo também sugere às empresas brasileiras que adotem um modelo diferenciado para a cobrança de seus serviços, baseado em resultados, por exemplo.
Na análise dos impactos da crise sobre o mercado interno brasileiro, o trabalho aponta que a retração nos Estados Unidos e na Europa também pode gerar novas oportunidades a partir da busca por menores investimentos.
“Neste cenário, as empresas ganharão visão de longo prazo, reestruturando suas operações e ando a entender a terceirização em TI como solução e não como um custo, o que fortalece a competitividade do Brasil, por exemplo, frente à Índia”, afirma o estudo.
A pesquisa também projeta que o país deverá constatar um crescente interesse de fornecedores indianos na busca por mercados em crescimento.
O resultado disso deverá ser um aumento da competitividade e de um novo patamar de valores, não estando também descartadas mudanças na estrutura da indústria de TI brasileira através de aquisições ou parcerias.
A íntegra do estudo The Impact of the Global Economic Downturn on Outsourcing and Offshoring está disponível para consulta no endereço abaixo.
Gláucia Civa Kirch 5y6f5z
Sócia Diretora da Capital Informação