
Marcos Pontes, ministro de Ciência e Tecnologia. Foto: Marcello Casal Jr - Agência Brasil
O Ministério da Ciência e Tecnologia vai alocar R$ 22 milhões em um programa de formação de mão de obra com foco em aplicações móveis gerido pela Softex e executado em oito instituições de ensino no país, com o objetivo de atingir 10 mil pessoas a partir do início do ano que vem.
Em nota, o ministério informa que chamado Programa de Capacitação Empreendedora visa “capacitar novos desenvolvedores e gerar empregos qualificados”, com uma combinação de material didático disponibilizado via internet e encontros semanais.
O projeto oferecerá conteúdo que cobre conhecimentos específicos nas áreas de desenvolvimento de aplicações, como sistemas, SDKs e APIs específicos para aplicações móveis; além de conteúdo focado em design, como UI e UX, e emprendedorismo, gestão ágil e monetização de apps.
“Queremos converter oportunidade e desafio em qualidade de vida para a sociedade, com a aplicação de tecnologias disruptivas como Internet das Coisas (IoT), edge computing, blockchain e Indústria 4.0, que surgem para transformar o país e gerar conhecimento científico e técnico que podem ser aproveitados em carreiras como as de TI, por exemplo”, destaca Marcos Pontes, ministro da Ciência e Tecnologia.
Além da formação técnica, os participantes serão incentivados a empreender seja atuando nas empresas ou criando startups para propor soluções para desafios que são identificados em organizações parceiras ou apoiadoras.
As oito instituições que participarão do Programa de Capacitação Empreendedora são: Instituto Presbiteriano Mackenzie (São Paulo), Senac (São Paulo), Pontifícia Universidade Católica, unidades Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul; União Brasileira de Educação Católica (Brasília), Instituto de Pesquisas Eldorado (Campinas) e Associação pela Excelência do Software de Campinas.
Na nota, o ministério não chega a esclarecer como foi feita a seleção dos participantes, mas frisa que as instituições cobrem nove regiões metropolitanas, onde vive 29% da populaçãoe é produzido 47% do PIB do país.